Nacionalismo de esquerda

Nacionalismo de esquerda refere-se a uma forma de nacionalismo baseada na igualdade social (não necessariamente igualdade política), soberania popular e autodeterminação nacional.[1] O nacionalismo de esquerda pode incluir o anti-imperialismo e movimentos de libertação nacional.[2][3]

Oposto ao nacionalismo de direita e geralmente contrário ao nacionalismo étnico, algumas formas de nacionalismo de esquerda incluem, no entanto, uma plataforma racialista, favorável a uma sociedade homogênea, com rejeição às minorias e oposição à imigração.[2][4][5][6]

Historicamente, alguns dos mais notáveis movimentos nacionalistas de esquerda foram o do Exército Nacional Indiano, de Subhas Chandra Bose, que promoveu a independência da Índia, então sob o domínio britânico; o Mukti Bahini, organizações armadas que lutaram pela independência de Bangladesh; o Sinn Féin, um partido republicanista irlandês; o nacionalismo basco e o partido Bildu; o independentismo catalão; a Liga dos Comunistas da Iugoslávia; o Nasserismo e o Baathismo, no Mundo Árabe, o Varguismo e o Peronismo na América Latina, além do Chavismo na Venezuela e o socialismo de Fidel Castro em Cuba, e o Congresso Nacional Africano, na África do Sul, de Nelson Mandela.

Na Europa, existem diversos movimentos nacionalistas de esquerda, com uma longa e bem estabelecida tradição.[7] O nacionalismo foi colocado à esquerda durante a Revolução Francesa e as guerras revolucionárias francesas (1792 - 1802). Os nacionalistas de esquerda originalmente apoiavam o nacionalismo cívico[8] que definia a nação como um "plebiscito diário" formado pela "vontade de viver juntos."

  1. Sa'adah 2003, 17-20.
  2. a b Smith 1999, 30.
  3. Delanty, Gerard; Kumar, Krishan. The SAGE handbook of nations and nationalism. London, England, UK; Thousand Oaks, California, USA; New Delhi, India: Sage Publications, Ltd, 2006. Pp. 542.
  4. "Arthur Calwell, Leader of the Labor Party, Defender of White Australia."
  5. Fact Sheet – Abolition of the 'White Australia' Policy Arquivado em 12 de janeiro de 2018, no Wayback Machine., homeaffairs.gov.au
  6. “'How Sweden Became Multicultural'.”
  7. Frankel 1984 [1981].
  8. Andrew Knapp and Vincent Wright (2006). The Government and Politics of France. [S.l.]: Routledge 

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