Najib Razak | |
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Najib Razak | |
Primeiro-ministro da Malásia | |
Período | 3 de abril de 2009 a 10 de maio de 2018 |
Monarca | Mizan Zainal Abidin Abdul Halim Muhammad V de Kelantan |
Antecessor(a) | Abdullah Ahmad Badawi |
Sucessor(a) | Mahathir bin Mohamad |
Membro do Parlamento da Malásia | |
Período | 6 de outubro de 1986 a 10 de outubro de 2022 |
Antecessor(a) | Mohamed Amin Daud |
Sucessor(a) | Sh Mohmed Puzi Sh Ali |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de julho de 1953 (71 anos) Kuala Lipis, Pahang, Malásia |
Cônjuge | Puteri Zainah Eskandar (c. 1976; div. 1987) Rosmah Mansor (c. 1987) |
Filhos(as) | 5 |
Partido | United Malays National Organisation |
Religião | Islão |
Profissão | Político |
Mohammad Najib bin Tun Haji Abdul Razak (Kuala Lipis, 23 de julho de 1953) é um político malaio, que foi primeiro-ministro da Malásia entre 2009 e 2018. As controvérsias de Najib resultaram em repercussões políticas significativas e impactaram a imagem e a reputação da Malásia.
Uma investigação do The Wall Street Journal, dos Estados Unidos, e o portal Sarawak Report revelou em 2015 o desvio de US$ 700 milhões do fundo de investimentos públicos 1Malaysia Development Berhard (1MDB) para as contas pessoais de Najib.[1][2]
Em 26 de março de 2018, Najib apresentou no Parlamento uma proposta de lei que proíbe a disseminação de notícias falsas no país. A proposta prevê pena de até 10 anos de prisão e multas pesadas que podem chegar a 500 mil ringit malaios (cerca de R$ 423 mil). O projeto define "fake news" como "notícias, informações, dados ou relatórios que sejam total ou parcialmente falsos" e inclui recursos visuais e áudios. A medida intensifica preocupações em relação à liberdade de imprensa.[3][4][5][6]
Nas eleições de 2018, a coligação Barisan Nasional foi derrotada e Najib abandonou o cargo de primeiro-ministro e a liderança do partido. Najib foi acusado em 4 de julho em um tribunal de Kuala Lumpur por abuso de confiança e abuso de poder em relação com a suposta desvio do fundo de investimento estatal.[7][8][9] Um mês mais tarde, a Promotoria comunicou Najib a acusação dos crimes de lavagem de dinheiro por três ingressos em suas contas privadas de um total de 42 milhões de ringgit (US$ 10,3 milhões) procedentes da SRC International, uma filial de 1MDB.[10][11]
Em 28 de julho de 2020, a Alta Corte da Malásia condenou Najib por sete acusações de abuso de poder, lavagem de dinheiro e quebra de confiança criminal, tornando-se o primeiro Primeiro-ministro da história do seu país a ir para a cadeia.[12][13][14] Ele foi sentenciado a doze anos de prisão e ainda recebeu uma multa de 210 milhões de ringgites.[15][16][17]
Em 23 de agosto de 2022, o Tribunal Federal da Malásia confirmou a condenação de Najib.[18][19][20] Ele foi enviado para a prisão de Kajang para cumprir sua sentença no mesmo dia.[21][22] Selangor e Penang sucessivamente o despojaram de sua honra.[23][24][25]