Nicholas Negroponte

Nicholas Negroponte
Nicholas Negroponte
Nascimento 1 de dezembro de 1943 (80 anos)
Nova Iorque
Cidadania Estados Unidos
Progenitores
  • Dimitri Negroponte
  • Catherine Coumantaros
Cônjuge Deborah Porter, Desconhecido
Filho(a)(s) Desconhecido
Irmão(ã)(s) John Negroponte
Alma mater
Ocupação cientista de computação, arquiteto, investidor, professor universitário, escritor
Empregador(a) Instituto de Tecnologia de Massachusetts

Nicholas Negroponte (Nova Iorque, 1 de dezembro de 1943) é um cientista americano, filho de gregos, formado em Arquitectura e o grande idealizador do projeto internacional intitulado "One Laptop per Child". A fundação OLPC (One Laptop Per Child), presidida por Negroponte, propõe a inclusão digital de crianças em países em desenvolvimento através de um recurso computacional educacional de menos de U$100. É um dos fundadores e professor do Media Lab, o laboratório de multimídia do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde é financiado por mais de 105 empresas, incluindo as maiores corporações dos Estados Unidos e as grandes empresas da indústria do entretenimento. Ele também assina a coluna da revista Wired e é muito reconhecido no universo da informática. É considerado brilhante e caracteriza seus conceitos no seu famoso livro “A vida digital”[1], conceitos muito discutidos, pois são irreverentes e otimistas. Negroponte estudou no MIT, onde se especializou no então novo campo de computer aided design (CAD), ou Projeto assistido por computador.

Negroponte é considerado um autor pertencente à corrente tecnofílica juntamente com Henry Jenkins, Dan Gillmor, Howard Rheingold e George Gilder, autores que encaram os avanços tecnológicos com otimismo e acreditam que eles trazem mais benefícios do que prejuízos à sociedade. Para Negroponte haverá uma interação maior entre diversas pessoas em qualquer parte do mundo, com um grande fluxo de compartilhamento de ideias e isso de uma forma cada vez mais dinâmica. Dessa forma o mundo digital irá se adaptar aos usuários, sendo cada vez mais personalizado.

Entre suas explicações ele começa determinando a diferença entre bits e átomos. Para Negroponte a natureza física, constituída de átomos, passa a ser transmitida e “transformada” em outra natureza, a natureza digital (bits) “É o menor elemento atômico no DNA da informação” [1]. Como não é baseada em matéria física, a informação em bits pode ser transmitida cada vez mais em um tempo e espaço menor, ultrapassando os limites da informática e estando cada vez mais presentes na vida dos seres humanos.

O conceito de multimédia também foi descrito por Negroponte. Ele defende a interação entre bits, a mistura entre bits de vídeo e bits de áudio. Entre esses e outros, mostra a importância dos computadores e meios digitais serem mais “inteligentes”, para ele não somos nós que temos que nos adaptar aos meios e sim os meios que devem se adaptar a nós, a interface deverá ser “moldada” para cada usuário, facilitando sua manipulação.

Enfim, em suas teorias, mostra como os meios digitais facilitam e vão dominar nossa próxima era, como o e-mail, que é muito mais barato e tem inúmeras vantagens em relação a um fax, a globalização fará com que não haja barreira aos bits, e a partir daí todo o estilo de vida humano passará por um processo enorme de transformação.

Segundo Negroponte, toda indústria que possui uma posição dominante deve buscar formas de se diversificar, a tecnologia pode ser a resposta. Um exemplo são fabricantes de postes de luz e bueiros, talvez. Postes de iluminação pública são ideais para a instalação de estações-base para acesso Wi-Fi: "Cada poste poderia ser uma estação de conexão peer-to-peer", afirma. "Os bueiros são instalados em espaços regulares nas ruas das cidades, e poderiam ser usados para alguma coisa. Quem sabe? Esta é uma boa hora para essas empresas começarem a pensar em possibilidades inesperadas".
A inovação em tempos de dificuldades econômicas envolve o ato de pensar de formas surpreendentes, afirma Negroponte. Outra opinião dele é que a geração futura vai ficar horrorizada quando souber que utilizamos fios para conexão ou para qualquer outra coisa. Através desta afirmação podemos notar que Negroponte é muito otimista em relação às novas mídias.


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