Por favor, melhore este artigo ou secção, expandindo-o. |
Um ninja (忍者) ou shinobi (忍び) era um agente secreto ou mercenário do Japão feudal especializado em artes de guerra não ortodoxas. As funções do ninja incluíam espionagem, sabotagem, infiltração, assassinato e guerrilha assim como combate aberto em determinadas situações.[1][2] Os ninjas, utilizando métodos secretos de fazer guerra, eram contrastados com os samurais, que tinham regras restritas sobre a honra e combate.[3] Assim como existiam samurai mulheres, existiam ninja mulheres chamadas de kunoichi. O próprio "shinobi", um grupo de espiões e mercenários especialmente treinados, apareceu no século XV durante o período Sengoku,[4] mas podem ter existido antes no século XIV,[5] e possivelmente no século XII (Heian ou no início da era Kamakura).[6][7]
Na agitação do período Sengoku (séculos XV-XVII), mercenários e espiões disponíveis para contratar, se tornaram ativos na Província de Iga e a área adjacente ao redor da aldeia de Kōga,[8] e é dos clãs da área que muito do conhecimento dos ninjas é desenhado. Após a unificação do Japão sob o Xogunato Tokugawa (século XVII), os ninjas desapareceram na escuridão.[9] Um número de manuais shinobi, muitas vezes baseados em filosofias chinesas, foram escritos nos séculos XVII e XVIII, mais notavelmente o Bansenshukai (1676).[10]
Na época da Restauração Meiji (1868), a tradição do "shinobi" tornou-se um tema misterioso e do imaginário popular no Japão. O Ninja figurou proeminente na lenda e no folclore, onde foram associados com habilidades lendárias, como invisibilidade, andar sobre a água e controle sobre os elementos. Como consequência, suas percepção na cultura popular geralmente se baseiam mais em lendas e folclores do que nos espiões do período de Sengoku.
Em seu Buke Myōmokushō, o historiador militar Hanawa Hokinoichi escreve sobre o ninja:
“ | Eles viajavam disfarçados para outros territórios, para avaliar a situação do inimigo, eles teriam de achar o seu caminho no meio do inimigo para descobrir as falhas, e invadir castelos inimigos para incendiá-los, e realizar assassinatos, chegando em segredo.[3] | ” |