Oberkommando der Wehrmacht | |
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Selo | |
País | Alemanha Nazista |
Denominação | Alto Comando das Forças Armadas |
Sigla | OKW |
Criação | 4 de fevereiro de 1938 |
Extinção | 8 de maio de 1945 |
História | |
Guerras/batalhas | Segunda Guerra Mundial |
Insígnias | |
Bandeira (1938–1941) |
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Bandeira (1941–1945) |
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Comando | |
Comandante em chefe | Wilhelm Keitel |
Chefe do Estado-Maior de Operações | Alfred Jodl |
Sede | |
Quartel-general | Wünsdorf, atual Zossen |
O Oberkommando da Wehrmacht, OKW, (alemão: [ˈoːbɐkɔˌmando deːɐ̯ ˈveːɐ̯ˌmaxt] (ⓘ), (em português: Alto Comando das Forças Armadas),[1] foi o escritório supremo de comando e controle militar da Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial.[2] Criado em 1938, o OKW substituiu o Ministério da Guerra do Reich e supervisionou os altos comandos individuais das forças armadas do país:[3] o Exército (Heer), a Marinha (Kriegsmarine) e a Força Aérea (Luftwaffe).
A rivalidade com os comandos das diferentes forças, principalmente com o Oberkommando des Heeres (OKH),[4] impediu que o OKW se tornasse um Estado-Maior alemão unificado em uma cadeia de comando eficaz, embora tenha ajudado a coordenar as operações entre os três serviços. Durante a guerra, o OKW adquiriu cada vez mais poderes operacionais. Em 1942, o OKW era responsável por todos os teatros, exceto pela Frente Oriental.[5] No entanto, Adolf Hitler manipulou o sistema para evitar que qualquer comando assumisse um papel dominante na tomada de decisões.[6] Este método de “dividir para conquistar” ajudou a colocar a maioria das decisões militares nas próprias mãos de Hitler, o que por vezes incluía até mesmo aquelas que afetavam os combates a nível de batalhão,[6] uma prática que, devido a atrasos burocráticos e ao agravamento da indecisão de Hitler à medida que a guerra avançava, acabaria por contribuir para a derrota da Alemanha.