O olho composto é um órgão visual encontrado em certos artrópodes como insectos e crustáceos. Consiste em cerca de 12 a 1000 omatídeos. O omatídeo é um pequeno sensor que distingue a claridade da escuridão. A imagem percebida por um artrópode é uma combinação da informação recebida pelos vários omatídeos que compõem o olho, essa se assemelha a um mosaico. Cada omatídeo está orientado de tal maneira a que receba luz de um ponto diferente que o omatídio vizinho. Em contraste com outros tipos de olhos, não existe uma lente central ou retina, resultando numa má resolução da imagem; no entanto consegue detectar movimento rápido e também a polaridade da luz. Quando o olho composto forma uma protuberância pode designar-se como tubérculo ocular.
Cada omatídeo consiste em córnea, cone cristalino, células pigmentares e o rabdoma. A córnea é a primeira estrutura do omatídeo, sua superfície é denominada faceta, rígida, transparente e convexa que recebe os feixes de luz, posteriormente refratados ao cone cristalino e absorvidos pelo rabdoma, onde ocorrerá a absorção das ondas eletromagnéticas.[1] O rabdoma é constituído por um conjunto de células receptoras de luz, paralelas umas às outras. A informação luminosa será então transformada em impulso nervoso.[2]
Existem 3 tipos de olhos compostos:
Os Strepsiptera têm um tipo diferente de olho, no qual cada lente forma uma imagem que posteriormente é combinada no cérebro.
O corpo de Ophiocoma wendtii é completamente coberto de omatídeos, tornando a sua pele num grande olho composto.
Além dos olhos compostos alguns insetos possuem ocelos, presentes em larvas e em alguns adultos, essas estruturas captam a intensidade e direção da luz, resultando em uma imagem com resolução baixa.[1]