Olivia de Havilland

Olivia de Havilland
Olivia de Havilland
De Havilland em foto publicitária, 1940.
Outros nomes Livvie
Sweet Olivia
Rainha do Drama nas Telas[1]
Última Rainha do Oscar[2]
Dame O.[3]
Nascimento 1 de julho de 1916
Tóquio, Japão
Morte 26 de julho de 2020 (104 anos)
Paris, França
Causa da morte Causas naturais
Nacionalidade britânica
norte-americana
francesa
Progenitores Mãe: Lillian Fontaine
Pai: Walter de Havilland
Parentesco
Cônjuge Marcus Goodrich (1946-53; divorciados)
Pierre Galante (1955-79; divorciados)
Filho(a)(s) 2
Ocupação Atriz
Período de atividade 1933–2009
Prêmios dois Oscars de Melhor Atriz, dentre outras vitórias e nomeações.
Título Dama , recebido em 2017
Assinatura
Página oficial
http://www.oliviadehavillandonline.com/

Olivia Mary de Havilland DBEONLH (Tóquio, 1 de julho de 1916Paris, 26 de julho de 2020) foi uma atriz britânico-américo-francesa nascida no Japão. Uma das mais respeitáveis estrelas da chamada era de ouro do cinema americano, era uma dentre as poucas que foram contempladas em mais de uma ocasião com o Oscar de melhor atriz. Sua irmã mais nova era a também atriz Joan Fontaine, que fora igualmente uma vencedora do Oscar de melhor atriz (ambas são, até os dias de hoje, as únicas atrizes irmãs a serem recompensadas com o prêmio).

De Havilland ficou conhecida pela parceria com o astro Errol Flynn, co-estrelando oito filmes ao seu lado, sendo o mais notório "The Adventures of Robin Hood" (1938), tido como um dos maiores clássicos dentre os filmes de aventura. Seu papel mais conhecido, entretanto, talvez seja o da caridosa Melanie Hamilton em "Gone with the Wind" (1939), pelo qual recebeu a primeira de suas cinco indicações ao Oscar - a única na categoria melhor atriz coadjuvante. Dois anos mais tarde ela receberia uma outra indicação ao prêmio, porém como melhor atriz, ao interpretar uma ingênua professora no filme "Hold Back the Dawn" (1941). A Warner Bros., estúdio do qual Olivia era contratada em seus primeiros anos, criou para Olivia o estereótipo da moça ingênua, o que com o passar do tempo a deixou frustrada, pois ela buscava provar que sua capacidade artística a permitia ir além - o que foi comprovado, após anos de lutas pela quebra desse estereótipo, através de suas performances em filmes como "To Each His Own" (1946), "The Snake Pit" (1948), e "The Heiress" (1949); tais filmes marcaram uma fase de ouro em sua brilhante carreira, que conheceu uma sucessão indicações ao Oscar de melhor atriz - e duas vitórias, por "To Each His Own" e "The Heiress", este último o que lhe rendeu a fama de "Rainha do Drama nas Telas". Ela também foi bem sucedida nos palcos e na televisão. De Havilland morou em Paris a partir da década de 1950 e foi condecorada com a Medalha Nacional das Artes em 2008 e a Ordem Nacional da Legião de Honra em 2010, além de ter recebido o título de Dama Comandante da Ordem do Império Britânico em 2017, aos 101 anos, pela Rainha Elizabeth II por serviços prestados à arte,[4] tornando-se, então, a mulher mais velha a receber esta condecoração.[5][6]

Além de sua carreira no cinema, de Havilland continuou seu trabalho no teatro, aparecendo três vezes na Broadway em "Romeu e Julieta" (1951), "Candida" (1952), e "A Gift of Time" (1962). Também trabalhou na televisão, aparecendo na minissérie de sucesso "Raízes: Próximas Gerações" (1979) e em "Anastasia: The Mystery of Anna" (1986), pelo qual ela recebeu uma indicação ao Prêmio Emmy e ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão. Durante sua carreira no cinema, de Havilland também recebeu dois Prêmios New York Film Critics Circle de melhor atriz e a Coppa Volpi do Festival de Cinema de Veneza.

De Havilland recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood[7] quando a mesma fora inaugurada em 1960. Ela também tornou-se uma defensora pioneira dos direitos de atores e atrizes, sendo criada, graças aos seus esforços, uma lei que passou a levar o seu nome, validada com o objetivo de assegurar à classe artística mais autonomia e liberdade criativa. Em 1999, ela foi nomeada uma das 500 grandes lendas do cinema pelo Instituto Americano de Cinema.[8]

  1. De Havilland foi chamada de "Dramatic Screen Queen" no trailer de "The Heiress" (1949), filme que a coroou como tal, e que lhe rendeu um segundo Oscar de melhor atriz.
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 1 de julho de 2016. Arquivado do original em 17 de setembro de 2016 
  3. Após ser condecorada pela Rainha Elizabeth II com o título de Dama, De Havilland passou a ser carinhosamente referida por seus fãs nas redes sociais como Dame O.
  4. «Olivia de Havilland se torna Dama do Império Britânico». Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de junho de 2017 
  5. «Olivia de Havilland é a mulher mais velha a se tornar Dama.». Adoro Cinema. Consultado em 21 de junho de 2017 
  6. «Olivia de Havilland, condecorada por Sarkozy». Fotogramas. 10 de setembro de 2010 
  7. «Olivia de Havilland». Hollywood Walk of Fame. Consultado em 8 de novembro de 2020 
  8. «AFI 100 Years: 500 Stars» (PDF). American Film Institute 

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