Ordem de Cristo

 Nota: Não confundir com Ordem Militar de Cristo, ordem restablecida em 1918.
Ordem de Cristo

Santa Sé
Status: Extinta como ordem eclesiástica. Ativa como ordem honorífica
Chefe: Grão-Mestre Marcelo Rebelo de Sousa
Instituição: Portugal, 15 de março de 1319
Fundador: Papa João XXII
Lema: Ordo Militiae Jesu Christo
Classes: Grã-Cruz (GCC), Grande-Oficial (GOC), Comendador (ComC), Oficial (OC) e Cavaleiro (CvC) / Dama (DmC)

A Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo originalmente era uma ordem religiosa e militar, criada a 14 de março de 1319 pela bula pontifícia Ad ea ex quibus cultus augeatur do Papa João XXII, que, deste modo, atendia aos pedidos do rei Dom Dinis. Recebeu o nome de Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo[1] ou Ordem da Milícia de Nosso Senhor Jesus Cristo[2] e foi herdeira das propriedades e privilégios da Ordem do Templo.

Em Maio desse mesmo ano, numa cerimónia solene que contou com a participação do Arcebispo de Évora, do Alferes-Mor do Reino D. Afonso de Albuquerque e de outros membros da cúria régia, o rei Dom Dinis ratificou, em Santarém, a criação da nova Ordem.

Foi-lhe concedida como sede o castelo de Castro Marim; mas em 1357 já a sede tinha sido instalada em Tomar, anterior sede templária.[3]

Em 1789 a Ordem de Cristo foi secularizada, tornando-se uma ordem honorífica até sua extinção, em 1910, com a implantação da República Portuguesa. A ordem foi refundada em 1917 como a Ordem Militar de Cristo e é presidida pelo seu grão-mestre, o Presidente da República Portuguesa.


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