O ornamento costuma ser um elemento decorativo em uma composição, seja na arquitetura ou no design. O ornamento é muitas vezes um elemento secundário em uma composição, podendo ter significado próprio. Ao longo da história foi muito difundido, mas foi negado pelos seguidores da estética funcionalista do modernismo, sendo re-valorizado no pós-modernismo.
No ensaio Ornamento e crime, escrito em 1908 pelo influente e "moderno" arquiteto austríaco Adolf Loos, o uso abusivo da ornamentação é criticado na arquitetura européia do final do século XIX. Loos acreditava que "quando uma cultura evolui, ela gradativamente abandona o uso do ornamento em objetos utilitários".[1] Segundo alguns críticos,[2] "esta guerra contra o ornamento e a decoração esconde uma lacuna ideológica no modernismo: a falta de uma base cultural (...) O modernismo procurou deliberadamente destruir todos os vínculos e reminiscências da arquitetura histórica".