Paleozoico


Paleozoico
541.0 ± 1.0 – 252.17 ± 0.6 Ma

Os trilobitas foram animais típicos do paleozoico, mas acabaram por desaparacer na grande extinção permiana.
Cronologia
Eventos do Paleozoico
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Chave de eventos do Paleozoico.
Escala do eixo: milhões de anos atrás.
Precedido por Neoproterozoico
Seguido por Mesozoico
Etimologia
Formalidade Formal
Ortografia(s) alternativa(s) Paleozóico
Sinônimo(s) Era primária
Informações e usos
Corpo celeste Terra
Uso regional Global (ICS)
Escala(s) de tempo usada(s) Escala de tempo ICS
Definições
Definição de limite inferior Aparecimento do Icnofóssil Treptichnus pedum
Limite inferior GSSP Seção da Cabeça da Fortuna, Terra Nova, Canadá
47° 04′ 34″ N, 55° 49′ 52″ O
Menor GSSP ratificado 1992
Definição de limite superior Primeira aparecimento do conodonta Hindeodus parvus.
Limite superior GSSP Meishan, Chequião, China
31° 04′ 47″ N, 119° 42′ 21″ L
Maior GSSP ratificado 2001
Dados atmosféricos e climáticos

Na escala de tempo geológico, o Paleozoico (pré-AO 1990: Paleozóico) é a primeira das três eras geológicas do éon Fanerozoico, que começou em 541 milhões e terminou em 252 milhões de anos, aproximadamente. A era Paleozoica sucede a era Neoproterozoico do éon Proterozoico e precede a era Mesozoica de seu éon. Divide-se nos períodos Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, do mais antigo para o mais recente. Algumas escalas de tempo geológicas dividem o Paleozoico informalmente em sub-eras iniciais e tardias: o Paleozoico Inferior consistindo no Cambriano, Ordoviciano e Siluriano; o Paleozoico Superior consistindo no Devoniano, Carbonífero e Permiano.[1]

O nome foi usado pela primeira vez por Adam Sedgwick (1785-1873) em 1838[2] para descrever os períodos Cambriano e Ordoviciano. Foi redefinido por John Phillips (1800–1874) em 1840 para cobrir os períodos Cambriano ao Permiano.[3] O nome desta era tem origem no grego palaios (παλαιός), "velho" e zoe (ζωή), "vida", significando "vida antiga".[4]

O Paleozoico foi uma época de dramáticas mudanças geológicas, climáticas e evolutivas. O Cambriano testemunhou a diversificação da vida mais rápida e generalizada na história da Terra, conhecida como a Explosão Cambriana, na qual a maioria dos filos modernos apareceu pela primeira vez. Artrópodes, moluscos, peixes, anfíbios, répteis e sinapsídeos evoluíram durante o Paleozoico. A vida começou no oceano, mas acabou por fazer a transição para a terra, e no final do Paleozoico, grandes florestas de plantas primitivas cobriam os continentes, muitas das quais formavam as camadas de carvão da Europa e do leste da América do Norte. No final da era, grandes e sofisticados sinapsídeos e diápsidos eram dominantes e as primeiras plantas modernas (coníferas) apareceram.

A era Paleozoica terminou com o maior evento de extinção do éon Fanerozoico, o evento de Extinção do Permiano-Triássico. Os efeitos desta catástrofe foram tão devastadores que a vida terrestre levou 30 milhões de anos para se recuperar, na era Mesozoica.[5] A recuperação da vida no mar pode ter sido muito mais rápida.[6]

  1. «Geological timechart». British Geological Survey. Consultado em 1 de agosto de 2023 
  2. Sedgwick, Adam (1838). «A synopsis of the English series of stratified rocks inferior to the Old Red Sandstone – with an attempt to determine the successive natural groups and formations». Proceedings of the Geological Society of London. 2 58 ed. pp. 675–685, esp. p. 685. Consultado em 15 de julho de 2018. Cópia arquivada em 10 de abril de 2023 
  3. «Penny cyclopaedia of the Society for the Diffusion of Useful Knowledge. v.17 Org-Per.». HathiTrust (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2023 
  4. «Paleozoico». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 2 de outubro de 2020 
  5. Sahney, S.; Benton, M.J. (2008). «Recovery from the most profound mass extinction of all time». Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 275 1636 ed. pp. 759–65. PMC 2596898Acessível livremente. PMID 18198148. doi:10.1098/rspb.2007.1370 
  6. «Dead-ammonite bounce». Science & technology. The Economist. 5 de julho de 2010 

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