Pandemia de COVID-19 nos Estados Unidos | |
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O navio-hospital USNS Comfort chegando em Nova Iorque para dar auxílio ao sistema de saúde local, ao final de março de 2020, no auge da pandemia na cidade. | |
Doença | COVID-19 |
Agente infeccioso | SARS-CoV-2 |
Data de início | 21 de janeiro de 2020 |
Localidade | Estados Unidos |
País | Estados Unidos |
Site | Website oficial |
Estatísticas Globais | |
Casos confirmados | 103 802 702 (9 março 2023)[1] |
Mortes | 1 123 836 (9 março 2023)[1] |
A pandemia do SARS-CoV-2 nos Estados Unidos começou em 21 de janeiro de 2020. Em 25 de fevereiro de 2020, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) confirmaram vários casos de coronavírus nos Estados Unidos. Atualmente, o CDC divide os números em casos entre viajantes individuais, casos devidos a pessoas espalhadas pelos Estados Unidos e casos entre cidadãos repatriados de locais de crise, como Wuhan, China e o navio de cruzeiro Diamond Princess. O CDC publica edições atualizadas toda segunda, quarta e sexta-feira. Esses números são copiados na tabela a seguir.[4]
No dia 4 de abril de 2020, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins (JHU),[5] noticiado pela CNN, foram registrados mais de 300 mil casos confirmados para o novo coronavírus.[6] No dia 10 de abril, ultrapassaram 500 mil casos. No mesmo dia, os Estados Unidos bateram um novo recorde e foram o primeiro país a registrar mais de duas mil mortes em um período de 24 horas, segundo dados da JHU.[7] No dia 22 de abril, foi divulgado que os Estados Unidos identificaram duas mortes de pacientes, um no dia 17 de fevereiro, e outro dia 6 de fevereiro, 20 dias antes da primeira confirmação oficial.[8] Em 24 de abril de 2020, o número de mortes nos Estados Unidos superaram 50 mil.[9]
No final de março de 2020, os Estados Unidos se tornaram o epicentro da pandemia de coronavirus no mundo, concentrando o maior número de infectados e mortos dentre os quase 190 países e territórios que registraram casos do vírus. A cidade de Nova Iorque se destacou dentro da nação com uma alta taxa de infecção e letalidade.[10] Em 27 de maio, os Estados Unidos se tornaram o primeiro país no mundo a chegar a marca de 100 000 fatalidades por causa do COVID-19. Os estados de Nova Iorque, Nova Jérsei, Illinois, Pensilvânia, Massachusetts, Califórnia, Texas e Flórida eram, à época, os epicentros das infecções no país, concentrando a maioria dos casos e mortes.[11] No começo de julho, os Estados Unidos registraram mais de 3 milhões de casos de infecção pelo COVID-19 nos territórios da nação, mais do que qualquer outro país no mundo, na época.[12]
Em 13 de março, o presidente Donald Trump declarou emergência nacional.[13] O Governo Trump foi acusado de agir de forma muito lenta para responder a crise do coronavirus, esperando até meados de março para autorizar a compra de grandes quantidades de equipamentos médicos.[14] O governo também usou o Defense Production Act para direcionar a indústria privada a construir material médico. Em 17 de abril, as autoridades federais autorizaram a declaração de desastre para todos os estados e territórios. Uma segunda onda de infecções começou em junho de 2020, após vários estados relaxarem as medidas de restrição social.[15]
A maioria dos estados e territórios americanos aprovaram diversas medidas como resposta a pandemia, incluindo regras de distanciamento social, quarentenas, proibição e cancelamento de aglomerações (especialmente festivais e eventos esportivos) e fechamento de escolas.[16] O maior número de casos é visto, desproporcionalmente, nas comunidades de afro-americanos e latinos,[17][18][19] e muitos casos foram reportados de xenofobia e racismo contra americanos de origem asiatica.[20] Entre as diversas consequências da pandemia, a economia dos Estados Unidos entrou em recessão e o desemprego subiu de 3,5% para 14,7% entre fevereiro e abril. Como resultado da desaceleração da atividade econômica, o PIB do país chegou a encolher 38% no segundo trimestre do ano, enquanto a dívida pública cresceu exponencialmente.[21][22]
Em dezembro de 2020, após quase um ano depois do primeiro caso ter sido reportado, os Estados Unidos adquiriu uma vacina contra o COVID-19 e começou a imunizar sua população.[23] Em janeiro de 2021, o novo presidente, Joe Biden, adotou novas medidas para conter a pandemia de COVID-19, instruindo as agências do governo para trabalharem mais rápido na vacinação de pessoas, reabertura de escolas e uso obrigatório de máscaras em transporte público interestadual.[24] O governo também anunciou que pretendia passar um plano econômico de US 1,9 trilhões de dólares para lidar com a crise, social e econômica, do COVID-19.[25]