Paradoxo de Peto

O paradoxo de Peto diz que, no nível das espécies, a incidência de câncer não parece se correlacionar com o número de células de um organismo.[1] Em outras palavras, que a incidência de câncer em humanos, por exemplo, é muito maior do que a a em baleias,[2] embora estas tenham mais células do que os humanos. Quer dizer, se a probabilidade de carcinogênese fosse constante entre as células, seria de se esperar que as baleias tivessem uma incidência maior de câncer do que os humanos.

O paradoxo de Peto deve o seu nome ao estatístico e epidemiologista inglês Richard Peto, que foi o primeiro a observar essa relação.

  1. Peto, R.; Roe, F. J. C.; Lee, P. N.; Levy, L.; Clack, J. (outubro de 1975). «Cancer and ageing in mice and men». British Journal of Cancer. 32 (4): 411–426. PMC 2024769Acessível livremente. PMID 1212409. doi:10.1038/bjc.1975.242 
  2. Nagy, John D.; Victor, Erin M.; Cropper, Jenese H. (2007). «Why don't all whales have cancer? A novel hypothesis resolving Peto's paradox». Integrative and Comparative Biology. 47 (2): 317–328. PMID 21672841. doi:10.1093/icb/icm062 

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