O paradoxo de Peto diz que, no nível das espécies, a incidência de câncer não parece se correlacionar com o número de células de um organismo.[1] Em outras palavras, que a incidência de câncer em humanos, por exemplo, é muito maior do que a a em baleias,[2] embora estas tenham mais células do que os humanos. Quer dizer, se a probabilidade de carcinogênese fosse constante entre as células, seria de se esperar que as baleias tivessem uma incidência maior de câncer do que os humanos.
O paradoxo de Peto deve o seu nome ao estatístico e epidemiologista inglês Richard Peto, que foi o primeiro a observar essa relação.