Partido Comunista do Brasil | |
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Sigla | PCdoB |
Número eleitoral | 65[1] |
Presidente | Luciana Santos[2] |
Vice-presidente | Carlos Batista Lopes[2] |
Vice-presidente | Jandira Feghali[2] |
Vice-presidente | Walter Sorrentino[2] |
Fundação | 18 de fevereiro de 1962 (62 anos)[3] |
Registro | 23 de junho de 1988 (36 anos)[1] |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | • Desenvolvimentismo[4] Oficial: • Comunismo • Marxismo-leninismo[5] |
Espectro político | Centro-esquerda a esquerda[6][7] |
Publicação | A Classe Operária |
Think tank | Fundação Maurício Grabóis |
Ala de juventude | • União da Juventude Socialista (UJS) • Juventude Pátria Livre (JPL)[8] |
Dividiu-se de | PC-SBIC |
Fusão | Incorporou o PPL |
Membros (2024) | 389.920 filiados[9] |
Afiliação nacional | Federação Brasil da Esperança |
Afiliação internacional | • Foro de São Paulo[10] • EIPCO[11] |
Grupo no Parlamento do Mercosul | Bancada Progressista no Parlasul |
Governadores (2024) | 0 / 27 |
Prefeitos (2024)[12] | 19 / 5 569 |
Senadores (2024)[13] | 0 / 81 |
Deputados federais (2024)[14] | 7 / 513 |
Deputados estaduais (2022) | 18 / 1 024 |
Vereadores (2024)[15] | 354 / 58 026 |
Cores | Vermelho Amarelo Branco |
Slogan | "100 anos de Amor e Coragem pelo Brasil." |
Símbolo eleitoral | |
Bandeira do partido | |
Página oficial | |
www | |
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) é um partido político brasileiro de centro-esquerda[16] a esquerda[17][18][19] que é baseado ideologicamente no Desenvolvimentismo e oficialmente nos princípios do marxismo-leninismo[20][21][5].
Foi criado em 1958 como uma dissidência alinhada ao stalinismo dentro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que, àquela época, apoiava as reformas defendidas por Nikita Khrushchov durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética em 1956 e que, mais tarde, ficaram conhecidas como desestalinização.
A dissidência era liderada por Maurício Grabois, João Amazonas e Pedro Pomar e resolveu se separar do partido após o documento Carta dos Cem (assinada por cem militantes, em quatro Estados do País) ter sido rejeitado no V Congresso do PCB.[22][23] Logo após, em 1962, é fundado por essa dissidência o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).[3][24]
Desde o seu surgimento, o PCdoB seguiu diversas linhas políticas baseadas em distintas experiências comunistas pelo mundo. Surgiu sendo contrário à linha adotada por Nikita Khrushchov na antiga União Soviética e reivindicando o legado de Josef Stalin. Nos anos 1960, adotou a linha maoista (alinhando-se com o Partido Comunista da China) e passa a praticar a tática de guerrilhas (o PCdoB é famoso pela atuação na Guerrilha do Araguaia). Em 1978, por razões de segurança, passou a reivindicar o comunismo da Albânia (Hoxhaísmo).[25][26]
O PCdoB mantém o portal Vermelho,[27] publica o jornal A Classe Operária e a revista Princípios, através da Editora Anita Garibaldi e, internacionalmente, é membro do Foro de São Paulo.[10] No movimento estudantil, organiza-se na União da Juventude Socialista (UJS) e na Juventude Pátria Livre (JPL)[28][29] e, no movimento sindical, organiza-se pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).[30] Em novembro de 2024 o partido contava com 389.920 filiados.[9]
Embora ambas as partes reivindiquem a propriedade da história do Partido Comunista do Brasil (PCB) original, fundado em 1922, é a virada gradual do PCdoB de um partido comunista para o aceite de práticas social-democratas, e até uma política de apreço da burguesia nacional, que atualmente define sua localização no espectro político
Enquanto os documentos da recente era do PCdoB mantêm uma lealdade às suas raízes marxista-leninistas, eu argumento, contrariamente à visão geral de Daniel Aarão Reis, que esses documentos foram concebidos para coesão partidária em relação às suas raízes e não correspondem às práticas políticas que predominaram no PCdoB desde o período de democratização no Brasil.
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