Partido Socialismo e Liberdade

Partido Socialismo e Liberdade
Partido Socialismo e Liberdade
Sigla PSOL
Número eleitoral 50[1]
Presidente Paula Coradi[2]
Secretária-geral Bernadete Menezes
Fundação 6 de junho de 2004 (20 anos)
Registro 15 de setembro de 2005 (19 anos)[1]
Sede Brasília, DF
Ideologia Socialismo democrático[3]
Ecossocialismo[3][4]
Feminismo[3]
Anticapitalismo[3]
Anti-imperialismo[3]
Identitarismo[3]
Espectro político Esquerda[5][6] a Extrema-esquerda[7]
Think tank Fundação Lauro Campos e Marielle Franco
Ala verde PSOL Ecossocialista
Ala feminina Mulheres do PSOL
Ala negra PSOL Negras e Negros
Dividiu-se de PT
PSTU (cisão)[8]
Membros (2024) 293.701 filiados[9]
Afiliação nacional Federação PSOL REDE[10]
Governadores (2024)[11]
0 / 27
Prefeitos (2024)[12]
0 / 5 569
Senadores (2024)[13]
0 / 81
Deputados federais (2024)[14]
13 / 513
Deputados estaduais (2022)
22 / 1 024
Vereadores (2024)[15]
80 / 58 026
Cores      Amarelo
     Vermelho
     Roxo
Símbolo eleitoral
Psol_ziraldo_(cropped)
Bandeira do partido
Página oficial
psol50.org.br
Política do Brasil

Partidos políticos

Eleições

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) é um partido político brasileiro fundado em junho de 2004. Obteve registro definitivo na Justiça Eleitoral no dia 15 de setembro de 2005. Seu número eleitoral é o 50,[1] suas cores são o vermelho, o amarelo e o laranja e tem, como logotipo principal, um sol sorridente desenhado pelo cartunista Ziraldo. O espectro político do PSOL é definido como de esquerda à extrema-esquerda.[7] Defendendo o socialismo democrático, é considerado um partido de esquerda ampla, pois, não funcionando por centralismo democrático, agrega diversas correntes internas desde reformistas até revolucionárias.[7]

Sua criação foi impulsionada por dissidências do Partido dos Trabalhadores (PT)[16][17] que alegavam discordar das políticas do partido.[18] Já no primeiro ano do Governo Lula, Luciana Genro, Heloísa Helena, Babá e João Fontes vinham descumprindo as orientações da bancada do PT nas votações no Congresso e, por votarem contra a reforma da previdência do governo Lula, acabaram expulsos pelo diretório nacional do Partido dos Trabalhadores.[19]

Dentre os destaques na atuação do partido, Marcelo Freixo presidiu na ALERJ a CPI das Milícias, a qual ganhou repercussão nacional, chamando para depor políticos suspeitos de envolvimento com milícias.[20][21] Impulsionou o Movimento Ficha Limpa, em que o partido participou de atos favoráveis ao projeto de Lei da Ficha Limpa e trabalhou no Congresso pela sua aprovação.[22]

Após as candidaturas presidenciais de Heloísa Helena (2006), Plínio de Arruda Sampaio (2010) e Luciana Genro (2014), Guilherme Boulos foi lançado candidato ao Planalto pelo partido em 2018.[23][24] Desde a eleição de 2014, o PSOL foi o terceiro partido que mais cresceu em número de filiados.[25] Através das diversas eleições, dos parlamentares do partido e dos movimentos onde atua, este faz oposição aos governos e à maior parte das políticas que se manifestam no Congresso Nacional do Brasil e nos parlamentos estaduais e municipais.[26] Em outubro de 2024 o partido possuía 293.701 filiados.[9]

  1. a b c TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 11 de maio de 2021 
  2. Poder 360. «Grupo de Boulos amplia apoio e elege Paula Coradi como presidente do Psol». Consultado em 1 de outubro de 2023 
  3. a b c d e f Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ufscar
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  5. «Como as eleições municipais desidrataram os partidos de esquerda». BBC. 31 de Outubro de 2016 
  6. «Saiba como surgiu e o que defende cada partido». Rede Brasil Sul (RBS). 2 de Outubro de 2014 
  7. a b c
  8. Santos Junior, Marcelo Alves dos; Albuquerque, Afonso de (18 de maio de 2020). «PSOL versus PSOL: facções, partidos e mídias digitais». Opinião Pública: 98–126. ISSN 0104-6276. doi:10.1590/1807-0191202026198. Consultado em 28 de outubro de 2024 
  9. a b TSE. «Filiação partidária mensal». Consultado em 2 de novembro de 2024 
  10. TSE. «Federação PSOL REDE». Consultado em 19 de junho de 2022 
  11. EBC (28 de outubro de 2018). «Eleições 2018: Confira lista completa dos candidatos eleitos». Consultado em 11 de maio de 2021 
  12. g1 (27 de outubro de 2024). «Mapa de Apuração e Resultado do 10 Turno das Eleições de 2025». g1. Consultado em 27 de outubro de 2024 
  13. Senado Federal. «Senadores em Exercício 56ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 11 de maio de 2021 
  14. Estadão. «Deputados federais eleitos em 2022 - Estadão». Consultado em 5 de outubro de 2022 
  15. Wesley Bischoff (7 de outubro de 2024). «MDB, PP e PSD crescem e mantêm liderança no número de vereadores no Brasil; PSDB encolhe». G1. Consultado em 7 de outubro de 2024 
  16. O PT e a crise, por Valter Pomar por Luiz Antônio Magalhães, editor de Política do Observatório da Imprensa. publicado no "Correio da Cidadania"
  17. [“Somos oposição ao governo Dilma e não nos aliamos com os demo-tucanos”, afirma novo presidente do PSOL] pela Equipe da Secretaria de Comunicação Nacional (2013)
  18. «Ibope indica aumento da rejeição ao PT - Política - Estadão». Estadão. Consultado em 26 de novembro de 2015 
  19. «PT expulsa radicais do partido» 
  20. G1.com (16 de setembro de 2008). «Contradições marcam depoimentos à CPI das Milícias». Consultado em 25 de agosto de 2012 
  21. «CPI indicia 150 pessoas por ligação com milícias no Rio». Folha de S.Paulo. 14 de novembro de 2008. Consultado em 25 de agosto de 2012 
  22. [1]
  23. «Saiba de quais partidos candidatos a presidente terão apoio na campanha». G1. 30 de junho de 2014. Consultado em 25 de abril de 2015 
  24. «Boulos registra no TSE a candidatura à presidência.». G1. 6 de agosto de 2018. Consultado em 29 de agosto de 2018 
  25. «Dados do TSE apontam PSOL como o terceiro partido que mais cresceu depois das eleições». PSOL 
  26. «"Partido dos Professores" (Gonçalves, 2013)» 

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