Pecado capital

 Nota: Para outros significados, veja Pecado capital (desambiguação).
Representação dos os sete pecados capitais por Bosch.

Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais tratam de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios, que precedem o surgimento do cristianismo, mas que foram usadas mais tarde pelo catolicismo com o intuito de educar os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano e assim se aproximar de Deus.

O sete pecados capitais também pode ser compreendidos como vícios emocionais ou mais precisamente como ´paixões´. Nascemos com um repertorio pré-definido de emoções. Vaidade, orgulho, avareza, luxuria, inveja, .... nada mais são do que mecanismos emocionais que nos ajudaram e nos ajudam em nossa sobrevivência. Mas quando tais mecanismos começam a atuar sem causas aparentes tornando-se o centro de nossa personalidade, denominamos ´paixões´.

A lista final, apresentada no século XIII, é a versão aprimorada de uma primeira versão, datada do Século IV. Todo esse esforço em descrever defeitos de conduta tinha um motivo: facilitar o cumprimento dos Dez Mandamentos.[1] Assim, a Igreja Católica classificou e selecionou os pecados da seguinte forma: a tríplice concupiscência que é a raiz dos pecados capitais; pecados capitais que são os pais dos outros vícios; pecados veniais que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão e os pecados mortais que são merecedores de condenação por ferirem os dez mandamentos de Deus.[2] A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.

  1. mundoestranho.abril.com.br/ Quem definiu os sete pecados capitais?
  2. Canção Nova (24 de setembro de 2010). «Pecado». Wiki Canção Nova. Consultado em 11 de fevereiro de 2015 

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