Rocha ígnea | |
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Pedra-pomes (detalhe mostrando a natureza esponjosa). | |
Composição | |
Classe | Ígnea — vulcânica |
Série ígnea | Alcalina |
Composição essencial | Vidro vulcânico |
Características físicas | |
Cor | Leucocrática (esbranquiçada a cinzento acastanhado) |
Textura | Vítrea, microvesicular |
Pedra-pomes (do lat. pūmex, pūmicis m.), ou púmice,[1][2][3] é uma rocha vulcânica produzida quando na fase de ejecção os gases contidos na lava formam um coloide com os materiais em fusão. Por arrefecimento, este coloide, uma verdadeira espuma de rocha em fusão, solidifica sob a forma de uma rocha vítrea esponjosa de muito baixa densidade, com superfície áspera e abrasiva e textura profusamente vesicular (em geral microvesicular). Embora possa conter material cristalino disperso, é essencialmente constituída por vidro vulcânico, predominantemente de coloração clara (leucocrática).[4][5] Quando reduzida a um granulado fino, como cinzas durante a erupção ou por processos industriais para utilização como abrasivo, é designada por pumicite. A pedra-pomes é o menos denso de todos os piroclastos, sendo comum ter densidade inferior à da água, o que a transforma numa rocha que flutua. Nos Açores, onde estes materiais são extremamente comuns, são em geral designados por bagacina-branca para os distinguir das escórias basálticas, de coloração escura e muito mais densas, que formam os lapilli designados por bagacinas.
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