Phengodidae | |||||||||||||||||
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As larvas e fêmeas neotênicas dos Phengodidae são produtoras de bioluminescência esverdeada a vermelha;[1][2] na imagemː Zarhipis integripennis. Existem também machos que continuam luminosos após sua metamorfose.[3]
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Subamílias | |||||||||||||||||
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Phengodidae Le Conte, 1861 (denominados popularmente, em inglês, glowworm beetles; na tradução para o português, "besouros do verme que brilha";[1] sua etimologia provinda de Phengodes = "luminoso", "brilhante")[6][7] é uma família de insetos da ordem Coleoptera, com aproximadamente 500 espécies de distribuição nas Américas (regiões neotropical e neártica; do sul do Canadá até o norte do Chile e Argentina),[5][6] possuindo dimensões entre 4 a 19 milímetros de comprimento e coloração de castanha a negra.[5][8] Os seus machos adultos não se alimentam; têm élitros moles, encurtados e estreitados de várias maneiras, deixando aparentes as suas asas; suas antenas sendo ramificadas (biflabeladas; semelhantes a um leque e usadas para detectar os feromônios das fêmeas) e seus olhos esbugalhados, com sua cabeça bem visível adiante do seu protórax; as fêmeas adultas sendo larviformes (neotênicas) e muitas vezes quase impossíveis de se distinguir das larvas bem desenvolvidas; como suas larvas, sendo predadoras e possuindo órgãos bioluminescentes, usados como mecanismo de defesa[1][7][9][10][11] e dispostos em diversos pontos enfileirados ao longo dos flancos de seu abdômen[6] ou às vezes também partindo de faixas luminosas que se estendem pela superfície dorsal entre cada segmento corporal;[12] que fazem tais insetos serem denominados popularmente, em português, larva-trenzinho,[10][13] bicho-trem, bonde-elétrico ou esmeraldinha[14][15] (glow-worm, railroad worm ou railway beetle, em inglês);[1][6][7] com dimensões que podem ser superiores a 30 milímetros de comprimento;[8] produzindo normalmente luminosidade em tons esverdeados;[10] com uma espécie, Phrixothrix hirtus, sendo o único organismo que produz luz vermelha verdadeira dentre todas as espécies terrestres bioluminescentes.[2] Existem também machos que continuam luminosos após sua metamorfose.[3] É a terceira mais importante família de besouros com tal capacidade de emissão de luz, depois dos Lampyridae e Elateridae (vagalumes ou pirilampos); sendo os Phengodidae mais raros de serem encontrados na natureza.[12][16]
The railroad worm Phrixothrix hirtus is an essential biological model and symbolic species due to its bicolor bioluminescence, being the only organism that produces true red light among bioluminescent terrestrial species.
Fengodídeos machos da tribo Mastinocerini (...) brilham através de órgãos fóticos larvais e continuam luminosos durante toda a sua vida adulta. Como nas emissões fóticas das fêmeas, estas emissões parecem servir mais com função defensiva do que com função de corte (Viviani e Bechara 1997).
A luz indica a potenciais predadores que a comida pode ser tóxica.