Planador militar é aquele cujo intuito de sua construção/função é servir um determinado propósito militar. Estes planadores foram usados pelas forças militares de vários países[1] ao longo da história da aviação para transportar tropas e equipamento militar até uma posição, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial. Estas aeronaves sem motor eram rebocadas até alcançarem uma altitude considerável, e então eram largadas e o seu piloto manobrava o planador, aterrando-o num qualquer terreno próximo ao alvo, servindo um determinado intuito como assalto, transporte ou suporte.[2] Este tipo de uso de um planadores militares foram usados com sucesso em vários operações, como a operação aliada do Dia D ou a operação da Alemanha Nazista na Batalha da Fortaleza de Eben-Emael.[3][4] A natureza da sua missão de "apenas uma viagem" fez com que a sua construção fosse frequentemente realizada através do uso de materiais baratos.
Durante a Guerra da Coreia, os helicópteros militares começaram a substituir estes planadores na função de transporte aéreo táctico de tropas até uma determinada posição na frente de combate, pois estes tinham a capacidade extra de, ao mesmo tempo que deixavam militares numa posição, poderem também evacuar quem já estava lá. A evolução dos aviões de transporte, e a tecnologia em torno do lançamento de equipamento militar (como tanques) através de paraquedas, fez com que o planador militar deixasse de ser usado em combate.
Actualmente, apenas algumas forças especiais ainda usam planadores militares em pequena escala, de modo a levarem a cabo algumas missões silenciosas.
Planadores militares da II Guerra Mundial: | ||||||
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DFS 230A-1, um planador militar com mais de 1600 unidades produzidas, usado pela Alemanha Nazi durante a Segunda Guerra Mundial. |
General Aircraft Hamilcar (Reino Unido). |
Kokusai Ku-8 (Império do Japão). |
Antonov A-7 (URSS). |