Raymond Arthur Dart | |
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Nascimento | 4 de fevereiro de 1893 Toowong, Austrália |
Morte | 22 de novembro de 1988 Joanesburgo, África do Sul |
Nacionalidade | australiano |
Ocupação |
Raymond Arthur Dart (Toowong, 4 de fevereiro de 1893 — Joanesburgo, 22 de novembro de 1988), conhecido só como Raymond Dart, foi um anatomista, antropólogo físico e paleontólogo australiano, que descreveu em 1924 uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus africanus, a partir dum crânio fóssil de Taungue na Bechuanalândia (atual Botsuana). Estudou na Universidade de Queenslândia e na Universidade de Sydney. De 1923 a 1958, lecionou como professor na faculdade de medicina da Universidade de Witwatersrand de Joanesburgo, onde foi criado em sua honra o Instituto para o Estudo da Humanidade na África.[1]
Sua descoberta foi feita enquanto trabalhava com seus alunos no calcário de Taungue. Ofereceu uma recompensa aos estudantes que fizessem as descobertas mais interessantes e um deles o trouxe um molde endocraniano, que a princípio parecia ser um crânio de um primata. Após 73 dias de escavações, achou seu afamado, que pertencia a um infante que possuía três anos de idade quando morreu. O Australopitecus africanus, aventou, usava ferramentas de ossos longos de gazelas, antílopes e javalis, pois havia tais ossos junto ao crânio. Tal teoria, no entanto, ainda permanece inconclusiva, já que podia ser apenas resto de alimentos. A criança de Taungue tinha o cérebro do tamanho dum macaco, mas suas características dentárias e posturais são próximas às dos humanos. Seja como for, sua descoberta foi vista com desconfiança por vários estudiosos, inclusive os mentores de Dart, Grafton Elliot Smith e Arthur Keith.[2]