Sociologicamente, a religiosidade popular é contrastada com a religião da elite. A religiosidade popular reúne crenças, práticas, rituais, narrativas, símbolos originários de outras fontes que não àquelas aceitas pelas lideranças religiosas, mas sendo por essas lideranças toleradas, embora tidas como errôneas.[1] Já a religião da elite tende a adesão a aspectos formais, abstratos e cioso de ortodoxia.
Em comum, essa religiosidade popular são manifestações locais no seio das grandes religiões mundiais que incorporam elementos de sincretismo, mágica e matizes como a veneração de santos populares, a sacralidade de objetos, divinação, busca de soluções a males cotidianos, rituais de cura e exorcismo do mal. Para Brandão[2] a religiosidade popular recria símbolos, rituais, práticas e crenças da religião erudita, mas com re-significações próprias.