Indo | |
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Vista do rio Indo, da estrada do Caracórum, no norte do Paquistão | |
Comprimento | 2 900 a 3 180 km Posição: 21 |
Nascente | Confluência dos rios Sengge e Gar |
Altitude da nascente | 5 500 m |
Caudal médio | 6 700 m³/s |
Foz | Mar Arábico, oceano Índico |
Área da bacia | 1 081 700 km² |
Delta | Delta do Indo |
Países | China Índia Paquistão |
O rio Indo (em urdu: سندھ; romaniz.: Sindh; notr; em sânscrito e hindi: सिन्धु; Sindhu; em persa: حندو; Hindu; em pastó: ّآباس; Abasin; "pai dos rios"; em tibetano: Sengge Chu; "rio leão"; em chinês: 印度; Yìndù; em grego: Ινδός; Indos) é o rio mais longo e mais importante do Paquistão e um dos mais destacados rios do subcontinente indiano. O topônimo "Índia" é proveniente do nome do rio.
Com origem no planalto tibetano, próximo ao lago Manasarovar, o rio atravessa a região do Ladaque, na Caxemira e no Guilguite-Baltistão na direção sul, cortando o Paquistão de norte a sul até desaguar no mar Arábico perto da cidade paquistanesa de Carachi. Seu comprimento é de cerca de 3 200 km e sua bacia hidrográfica totaliza mais de 1 081 700 km². O fluxo anual estimado do rio é de cerca de 207 km³. Desde sua origem no topo do mundo, em meio a geleiras, alimenta um ecossistema de florestas temperadas, planícies e campos áridos. Juntamente com os rios Jilum, Chenab, Rauí, Beás, Satle[1] e o extinto Sarasvati, o Indo forma o chamado delta do Sapta Sindhu ("Sete Rios") na província paquistanesa de Sinde. O Indo tem 20 afluentes principais.
O Indo é a principal fonte de água para a economia do Paquistão, em especial nas província de Sinde. Também é a maior fonte de água potável do país e é usado por muitas indústrias pesadas.
O Indo é um dos poucos rios do planeta a possuir um refluxo de maré.[2] Alimentado, em grande medida pela neve e geleiras das cordilheiras de Caracórum, Indocuche e Himalaias no Tibete, em Caxemira e nas Áreas do Norte no Paquistão, o fluxo do Indo varia conforme as estações do ano: reduz-se durante o inverno e chega a extravasar durante o período das monções (julho a setembro). Há indícios de que seu curso se moveu para oeste ao longo do tempo.