Roberto Marinho | |
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Nome completo | Roberto Pisani Marinho |
Nascimento | 3 de dezembro de 1904 Rio de Janeiro, RJ[nota 1] |
Morte | 6 de agosto de 2003 (98 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Fortuna | US$ 1,5 bilhão (Forbes; 2003)[nota 2] |
Progenitores | Mãe: Francisca Pisani Barros Marinho Pai: Irineu Marinho |
Cônjuge | Stella Marinho (1946–1971) Ruth Albuquerque (1971–1991) Lily Marinho (1991–2003) |
Filho(a)(s) | Paulo Roberto Marinho (n. 1952; m. 1970) Roberto Irineu Marinho João Roberto Marinho José Roberto Marinho |
Ocupação | Empresário Jornalista |
Prêmios | Prêmio Maria Moors Cabot (1957) |
Cargo | Presidente do Grupo Globo (1925–2003) |
Religião | Católico |
Assinatura | |
Roberto Pisani Marinho ONM • OMC (Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1904 — Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2003) foi um jornalista e empresário brasileiro. Herdeiro de Irineu Marinho, foi proprietário do Grupo Globo de 1925 a 2003 e um dos homens mais poderosos e influentes do país no século XX.[2][3] Seu empreendedorismo levou à constituição de um dos maiores impérios de comunicação do planeta e o fez figurar diversas vezes entre os homens mais ricos do mundo.[nota 3] Com sua família atrelada ao jornalismo, herdou ainda jovem o jornal O Globo, fundado pelo pai Irineu Marinho, em 1925.[6] Começou a formar o conglomerado de veículos de comunicação, mais tarde chamado Organizações Globo — atualmente Grupo Globo, desde 2014 — com a inauguração da Rádio Globo em 1944, e a primeira concessão pública de TV no Rio de Janeiro, em 1957.[6]
Com o tempo, adquiriu outras emissoras e formou o Sistema Globo de Rádio, do qual faz parte a Rede CBN.[7] Em 26 de abril de 1965, inaugurou a TV Globo no Rio de Janeiro que veio a se tornar a maior rede de TV brasileira com uma estrutura de 9 600 funcionários, 5 emissoras, 117 afiliadas e abrangência de 98% no país.[8]
Além de sua atuação como jornalista e empresário, Marinho promoveu, através das empresas Globo, projetos de responsabilidade social como Ajude uma Criança a Estudar, Criança Esperança, Quem Lê Jornal Sabe Mais, Projeto Aquarius, Amigos da Escola e Ação Global.[7]
Fã de esportes, Marinho praticou automobilismo, hipismo e caça submarina ao longo da vida. Também ligado às artes, foi um grande colecionador de obras, tendo patrocinado algumas exposições com seu grande acervo.[9] Publicou seu único livro, "Uma Trajetória Liberal", em 1992, e em 1993, candidatou-se e foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. O magnata dedicou-se ainda a Fundação Roberto Marinho, organização de apoio a iniciativas educacionais criada por ele em 1977.[10]
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