Sir Ronald Syme | |
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Nascimento | 11 de março de 1903 (121 anos) Eltham Nova Zelândia |
Morte | 4 de setembro de 1989 (86 anos) Oxford, Reino Unido |
Nacionalidade | Neozelândes, britânico |
Alma mater | Universidade de Auckland, Universidade Victoria de Wellington, Oriel College, Oxford |
Ocupação | Historiador e classicista |
Principais trabalhos | A Revolução Romana (1939) |
Empregador(a) | Trinity College, Oxford, Brasenose College, Oxford, Wolfson College, Oxford |
Ronald Syme OM FBA (Eltham, 11 de março de 1903 — Oxford, 4 de setembro de 1989) foi um historiador e classicista nascido na Nova Zelândia.[1][2] Foi considerado o maior historiador da Roma Antiga desde Theodor Mommsen e o expoente mais brilhante da história do Império Romano desde Edward Gibbon. Sua grande obra foi A Revolução Romana (1939), uma análise magistral e controversa da vida política romana no período que se seguiu ao assassinato de Júlio César.[2]
Em 1958, a Oxford University Press publicou Colonial Élites. Rome, Spain and the Americas, que apresenta três palestras que apresentou na Universidade McMaster em janeiro de 1958 como parte das palestras Whidden.[3] Comparou os três impérios que duraram mais tempo na história ocidental: Roma, Espanha e Grã-Bretanha. Considerou que a duração de um Império está diretamente ligada ao caráter dos homens que dirigem a administração imperial, em particular a das colônias. Nas suas próprias palavras, "a força e a vitalidade de um império devem-se frequentemente à nova aristocracia da periferia".
Sua biografia de Salústio (1964), baseada em palestras na Universidade da Califórnia também é considerada confiável.[4][5] Seus quatro livros e numerosos ensaios sobre a História Augusta estabeleceram firmemente a natureza fraudulenta dessa obra; ele famosamente apelidou o autor anônimo de "um gramático desonesto".[6]