Safia Farkash | |
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Nascimento | 2 de maio de 1952 (72 anos) Beida |
Cidadania | Líbia |
Cônjuge | Muammar Gaddafi |
Filho(a)(s) | Saif al-Islam Muammar Al-Gaddafi, Aisha Gaddafi, Al-Saadi al-Gaddafi, Mutassim Gaddafi, Khamis Gaddafi, Hannibal Gaddafi, Saif al-Arab al-Gaddafi |
Ocupação | enfermeira |
Religião | Islamismo |
Safia Farkash (nascido el-Brasai; Beida, 2 de maio de 1952), é a viúva do antigo líder líbio, Muammar al-Gaddafi e ex-primeira-dama da Líbia, e mãe de sete de seus oito filhos biológicos. De todas as primeiras-damas, cujos maridos foram derrubados na Primavera Árabe (Leila Ben Ali e Suzanne Mubarak), Safia destacou-se pela imensa riqueza independente que possuía, como é relatado cerca de $ 30 bilhões de dólares estadunidenses e sua grande influência na Líbia.[1]
Há duas teorias diferentes sobre sua origem, mas nenhuma foi confirmada, uma vez que, o clã de Safia, ao contrário do clã de Gaddafi, não possuía tanta fama. A primeira sustenta que ela nasceu em uma família de uma tribo do leste da Líbia, na cidade de Baida, e teria se formado como enfermeira.[1] De acordo com outras fontes, Safia teria nascido em Mostar, Bósnia e Herzegovina[2][3] (sob o nome Zsófia Farkas),[2][4] tendo, além disso, origem croata [5] e húngara.[4]
Safia conheceu Gaddafi enquanto ele estava hospitalizado por apendicite em 1971.[6] Apenas são conhecidos detalhes sobre como foi seu encontro com o ditador, mas no mesmo ano já teria se casado com ele em Trípoli, tornando-se a segunda esposa de antigo líder líbio.[7]
Ela tomou conta do filho que Gadafi teve pelo seu primeiro casamento, Muamar Gadafi. Mais tarde, teve com ela sete filhos. Também adotou uma garota chamada Hana.[8] Eles viviam juntos no complexo militar de Bab al-Azizia.
Safia ficou com seu marido e sua família durante a Guerra Civil Líbia de 2011, em sua casa em Tripoli. Os governos da França e do Reino Unido lideraram uma rodada de sanções da ONU que congelaram cerca de 18 bilhões de libras em controle estatal e individualmente de Farkash. Em maio de 2011, deu sua primeira entrevista à imprensa por telefone à CNN, apoiando o regime de seu marido.
Em 27 de agosto, quando rebeldes tomaram Tripoli, ela e seus filhos Muamar Gadafi, Hanibal e Aixa (sendo esta última grávida) deixaram o país em um trajeto para a Argélia em comboio de seis blindados Mercedes-Benz através da cidade fronteiriça de Gadamés às 8:45 hora local, como foi confirmado pelo representante da Argélia na ONU.[9]