Santo Graal é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice supostamente usado por Jesus Cristo na Última Ceia. Na literatura, José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação,[1] entretanto a origem do Santo Graal é muito anterior ao cristianismo, o Graal já existia entre os Celtas. A primeira referência a ele aparece num poema no qual é contada a busca do Rei Arthur e seus cavaleiros por um recipiente mágico. Esse recipiente poderia dar novo sabor a alimentos, vida e vigor às pessoas. A questão é que quando aparece durante a Idade Média, ela passa por um processo de cristianização. E neste contexto o recipiente mágico, que traria novamente vida e prosperidade num período de miséria a Camelot, se torna o Santo Graal.
Ele está presente nas Lendas Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Arthur. No entanto, outra interpretação (embora sem nenhum fundamento histórico),[2] diz que ele designa a descendência de Jesus segundo a lenda, ligada à Dinastia Merovíngia. Nesta versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue Real. Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a representação do corpo de Maria Madalena,[3] uma seguidora de Jesus. Estes dois últimos pontos de vista se popularizaram com o romancista e escritor de "O Código da Vinci" Dan Brown.