Sarah Kubitschek

Sarah Kubitschek
Sarah Kubitschek
22.ª Primeira-dama do Brasil
Período 31 de janeiro de 1956
até 31 de janeiro de 1961
Presidente Juscelino Kubitschek
Antecessor(a) Beatriz Ramos
Sucessor(a) Eloá Quadros
31.ª Primeira-dama de Minas Gerais
Período 31 de janeiro de 1951
até 31 de março de 1955
Governador Juscelino Kubitschek
Antecessor(a) Déa Campos
Sucessor(a) Lia Salgado
Primeira-dama de Belo Horizonte
Período 23 de outubro de 1940
até 30 de outubro de 1945
Prefeito Juscelino Kubitschek
Antecessor(a) Clélia de Araújo
Sucessor(a) Maria José Tavares
Dados pessoais
Nome completo Sarah Luiza Lemos Kubitschek de Oliveira
Nascimento 5 de outubro de 1908
Belo Horizonte, Minas Gerais
Morte 4 de fevereiro de 1996 (87 anos)
Brasília, Distrito Federal
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Maria Luiza Negrão
Pai: Jaime Gomes de Sousa Lemos
Cônjuge Juscelino Kubitschek (c. 1931; v. 1976)
Filhos(as) Maria Estela (n. 1942; adotada)
Márcia (n. 1943)

Sarah Luiza Lemos Kubitschek de Oliveira GCCGCIH (Belo Horizonte, 5 de outubro de 1908Brasília, 4 de fevereiro de 1996)[1] foi primeira-dama do país de 1956 a 1961, como esposa de Juscelino Kubitschek, 21.º presidente do Brasil. Antes disso, Sarah atuou como primeira-dama de Belo Horizonte de 1940 a 1945 e como primeira-dama do estado de Minas Gerais de 1951 a 1955.

Sarah era membro de uma das famílias mais influentes e tradicionais de Minas Gerais, com laços profundos na política e na sociedade brasileira. Filha de um deputado federal e neta de um comendador, Sarah tinha entre seus parentes próximos figuras notáveis: primos que atuaram como ministros nos governos dos presidentes Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra. Ela também era sobrinha-bisneta de João Antônio de Lemos, o Barão do Rio Verde, reforçando suas conexões com a elite política e social do país. Esses laços familiares influenciaram sua trajetória e fortaleceram sua posição como uma figura de destaque ao lado do presidente Juscelino Kubitschek.[2]

É considerada uma das primeiras-damas mais atuantes da história do Brasil, ao lado de Darcy Vargas e Ruth Cardoso. Ela desempenhou um papel de grande relevância à frente da Fundação das Pioneiras Sociais, uma instituição que tinha como foco a saúde e o bem-estar social, especialmente em relação à assistência materno-infantil. A fundação promoveu campanhas de saúde pública e assistência social em todo o país, refletindo o compromisso de Sarah com causas sociais e o seu empenho em promover melhorias nas condições de vida dos brasileiros. Sua atuação consolidou seu legado como uma figura de impacto no cenário social e filantrópico brasileiro.

Sarah era uma mulher de personalidade marcante, com um forte temperamento, sendo enérgica, determinada e dotada de boas maneiras. Juscelino Kubitschek, seu marido, chegou a afirmar que "às vezes tinha a impressão de que se casara com um tigre", ressaltando seu espírito indomável e vigoroso.[3] Apesar de sua disposição e envolvimento social, Sarah mantinha um perfil conservador e não tinha apreço pela política,[2] preferindo concentrar suas ações em causas sociais e filantrópicas, onde dedicou grande parte de sua energia e empenho.[4]

  1. Revista ISTOÉ - Retrospectiva de 1996
  2. a b Amador, João (18 de março de 2019). «Figuras de Brasília: Sarah Kubitschek». JBr. Consultado em 3 de janeiro de 2020 
  3. «Projeto Memória - Juscelino Kubitschek». www.projetomemoria.art.br. Consultado em 3 de janeiro de 2020 
  4. Maduell, Aline Veloso e Gabriela Pacheco / Ilustrações: Diogo. «Mais do que esposas, elas são primeiras-damas». Jornal da PUC. Consultado em 3 de janeiro de 2020 

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