Scream (1996)

 Nota: Não confundir com Scream (2022).
Scream
Scream (1996)
Cartaz promocional
No Brasil Pânico
Em Portugal Gritos
Estados Unidos
1996 •  cor •  111 min 
Gênero slasher
Direção Wes Craven
Produção Cathy Konrad
Cary Woods
Roteiro Kevin Williamson
Elenco Neve Campbell
David Arquette
Courteney Cox
Matthew Lillard
Skeet Ulrich
Rose McGowan
Drew Barrymore
Jamie Kennedy
Roger L. Jackson
Música Marco Beltrami
Diretor de fotografia Mark Irwin
Direção de arte Bruce Alan Miller
Figurino Cynthia Bergstrom
Edição Patrick Lussier
Companhia(s) produtora(s) Woods Entertainment[1]
Distribuição Dimension Films[1]
Lançamento 18 de dezembro de 1996 (Los Angeles)
20 de dezembro de 1996 (Estados Unidos)
Idioma inglês
Orçamento US$ 14 milhões
Receita US$ 173 046 663[2]
Cronologia
Scream 2

Scream (bra: Pânico[3]; prt: Gritos[4]) é um filme americano de 1996, do subgênero slasher, escrito por Kevin Williamson e dirigido por Wes Craven. É estrelado por Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Matthew Lillard, Skeet Ulrich, Rose McGowan, Drew Barrymore, e Jamie Kennedy. O enredo gira em torno de Sidney Prescott (Campbell), uma estudante do ensino médio da cidade fictícia de Woodsboro, Califórnia, que se torna o alvo de um assassino misterioso conhecido como Ghostface. Outros personagens principais incluem a melhor amiga de Sidney, Tatum Riley (McGowan), o namorado de Sidney, Billy Loomis (Ulrich), o melhor amigo de Billy, Stu Macher (Lillard), Randy Meeks (Kennedy), o vice-xerife Dewey Riley (Arquette) e a repórter de notícias Gale Weathers (Cox). O filme revitalizou o gênero nos anos 1990, utilizando um conceito que combinava cenas assustadoras com diálogos que satirizavam os clichês dos filmes de terror e foi considerado o único no momento da sua estreia em que os personagens estavam cientes de filmes de terror no mundo real.

Baseado, em parte, no caso Gainesville Ripper, Scream foi inspirado pela paixão de Williamson por filmes de terror, especialmente Halloween (1978). O roteiro, originalmente intitulado Scary Movie, foi comprado pela Dimension Films e foi renomeado pela The Weinstein Company um pouco antes de completarem as filmagens. A produção enfrentou problemas de censura com a Motion Picture Association of America e dificuldades com moradores durante as filmagens no local.

Após seu lançamento, tornou-se um sucesso financeiro e crítico, ganhando 173 milhões de dólares em todo o mundo, e figurou-se como o filme slasher de maior bilheteria nos Estados Unidos em dólares não ajustados. Ele recebeu vários prêmios e indicações. A trilha sonora de Marco Beltrami também foi aclamada, e foi citada como "[uma] das partituras de terror mais intrigantes nos últimos anos".[5] Desde então, ganhou "status cult."[6] Scream marcou uma mudança no gênero, como a contratação de um elenco com carreira no estrelato, que foi considerado um dos motivos para chamar a atenção de um público mais amplo, incluindo uma audiência feminina significativa.

Scream foi creditado com a revitalização do gênero de terror nos anos 1990, que estava sendo considerado como "quase morto", com as inúmeras continuações de franquias de terror famosas nas décadas de 1970 e 1980. Essas sequências recebiam pouca aceitação da crítica, do público e baixo desempenho comercial, pois já haviam explorado diversos clichês do gênero, sem acrescentar nada de novo. O sucesso de Scream gerou mais cinco sequências e um seriado. Nos anos seguintes após seu lançamento, o filme foi acusado de inspirar e até mesmo induzir crimes violentos e assassinatos.

  1. a b «Scream (1996)». American Film Institute. Consultado em 4 de julho de 2017 
  2. «Scream (1996) - Box Office Mojo». www.boxofficemojo.com (em inglês). Consultado em 4 de julho de 2017 
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome matine
  4. «Gritos». Portugal: CineCartaz. Consultado em 4 de outubro de 2021 
  5. «Scream/Scream 2 - Music from the Movies». 16 de novembro de 2006. Consultado em 5 de julho de 2017 
  6. «Filmtracks: Scream (Marco Beltrami)». www.filmtracks.com (em inglês). Consultado em 5 de julho de 2017 

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