Taxonomia dos dinossauros

Filogenia simplificada dos dinossauros

A taxonomia dos dinossauros, começou em 1842, quando Sir Richard Owen colocou o Iguanodon, Megalosaurus e Hylaeosaurus em "uma tribo distinta ou subordem dos répteis sáurios, para os quais eu gostaria de propor o nome de Dinosauria."[1] Em 1887 e 1888, Harry Seeley dividiu os dinossauros em duas ordens, Saurischia e Ornithischia, com base na sua estrutura de quadril.[2] Estas divisões se mostraram extraordinariamente duradouras, apesar de várias mudanças sistémicas na taxonomia dos dinossauros.

A maior mudança foi motivada pelo entomologista Willi Hennig numa obra da década de 1950, que transformou a classificação tradicional na moderna cladística. Para espécimes conhecidos apenas a partir de fósseis, a análise rigorosa de caracteres para determinar as relações evolutivas entre diferentes linhagens de animais (clados) se provou extremamente útil. Quando as análises cladísticas baseadas em computador começaram na década de 1990, os paleontólogos tornaram-se uns dos primeiros zoólogos a adotar o sistema.[3] Análises progressivas e trabalhar em cima das inter-relações dos dinossauros, com o auxílio de novas descobertas que lançam luz sobre as relações anteriormente incertas entre taxa, começaram a produzir uma classificação estabilizada desde meados dos anos 2000. Enquanto a cladística é o sistema classificatório predominante entre os profissionais da paleontologia, o sistema de Lineu ainda está em uso, especialmente em obras destinadas a distribuição popular.

  1. Owens, 1842.
  2. Seeley, 1888. While the paper was published in 1888, it was first delivered in 1887.
  3. Brochu, C.A.; Sumrall, C.D. (2001). «Phylogenetic nomenclature and paleontology». Journal of Paleontology. 75 (4): 754–757. doi:10.1666/0022-3360(2001)075<0754:PNAP>2.0.CO;2 

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