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Teilhard de Chardin | |
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Nascimento | Pierre Marie Joseph Teilhard de Chardin 1 de maio de 1881 château of Sarcenat |
Morte | 10 de abril de 1955 (73 anos) Nova Iorque |
Residência | França, China, Nova Iorque, França |
Sepultamento | St. Andrew-on-Hudson cemetery |
Cidadania | França |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Marguerite-Marie Teilhard de Chardin |
Alma mater |
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Ocupação | teólogo, paleontólogo, escritor, paleoantropólogo, padre, geólogo, filósofo, scientific collector, stretcher bearer |
Prêmios |
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Religião | catolicismo |
Causa da morte | enfarte agudo do miocárdio |
Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1 de maio de 1881 — Nova Iorque, 10 de abril de 1955) foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia. Através de suas obras, legou para a sua posteridade uma filosofia que reconcilia a ciência do mundo material com as forças sagradas do divino e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a religião, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas. Muitos colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suas obras teológicas e submetido a um quase exílio na China.
Embora muitos dos escritos de Teilhard tenham sido censurados pela Igreja Católica durante seu tempo de vida por causa de seus pontos de vista sobre o pecado original, o trabalho de Teilhard foi reconhecido postumamente por esta. Teólogos proeminentes e líderes da Igreja, incluindo os papas João Paulo II e Bento XVI, escreveram positivamente a respeito de suas ideias e seus ensinamentos teológicos foram citados pelo Papa Francisco na encíclica de 2015, "Laudato si". No entanto a resposta a seus escritos por biólogos evolutivos tem sido, com algumas exceções, decididamente negativa.
“ | "Aparentemente, a Terra Moderna nasceu de um movimento anti-religioso. O Homem bastando-se a si mesmo. A Razão substituindo-se à Crença. Nossa geração e as duas precedentes quase só ouviram falar de conflito entre Fé e Ciência. A tal ponto que pôde parecer, a certa altura, que esta era decididamente chamada a tomar o lugar daquela. Ora, à medida que a tensão se prolonga, é visivelmente sob uma forma muito diferente de equilíbrio – não eliminação, nem dualidade, mas síntese – que parece haver de se resolver o conflito." - (Teilhard de CHARDIN, O Fenómeno Humano) | ” |