Terceiro Templo (em hebraico: בֵּית הַמִּקְדָּשׁ הַשְּׁלִישִׁי, trad. 'Terceira Casa do Santuário') refere-se a um hipotético templo judaico reconstruído em Jerusalém. Ele sucederia o Templo de Salomão e o Segundo Templo, destruídos no cerco babilônico de Jerusalém em 587 a.C. e no cerco romano de Jerusalém em 70 d.C., respectivamente. A noção e o desejo por um Terceiro Templo são sagrados no judaísmo, especialmente no judaísmo ortodoxo. Ele seria o local de adoração mais sagrado para os judeus. A Bíblia hebraica afirma que os profetas judeus pediram sua construção antes da Era Messiânica ou em conjunto com ela. A construção do Terceiro Templo também desempenha um papel importante em algumas interpretações da escatologia cristã.
Entre alguns grupos de judeus devotos, a antecipação de um futuro projeto para construir o Terceiro Templo no Monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém, foi defendida como um motivo ideológico em Israel.[1] A construção do Terceiro Templo foi contestada pelos muçulmanos devido à existência do Domo da Rocha,[1] que foi construído pelo Califado Omíada no local dos templos judaicos destruídos na antiguidade; as tensões entre judeus e muçulmanos sobre o Monte do Templo foram transportadas politicamente como um dos principais pontos críticos do conflito israelo-palestino, e a área tem sido um assunto de debate significativo no processo de paz.[2] A maior parte da comunidade internacional se absteve de reconhecer qualquer soberania sobre a cidade de Jerusalém devido às reivindicações territoriais conflitantes entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina, já que ambos os lados a reivindicaram como sua capital.