Teresa de Portugal | |
---|---|
Regente do Reino de Portugal em nome de Afonso I de Portugal | |
Reinado | 1173-1184 com Sancho de Portugal |
Condessa consorte da Flandres | |
Reinado | agosto de 1184 – 1 de agosto de 1191 |
Duquesa consorte da Borgonha | |
Reinado | 1194-1195 |
Nascimento | 1151 |
Coimbra, Portugal | |
Morte | 6 de maio de 1218 (67 anos) |
Furnes, Flandres, Bélgica | |
Sepultado em | Abadia de Claraval, Aube, França |
Nome completo | Teresa Afonso de Portugal |
Cônjuge | (1) Filipe, Conde de Flandres (2) Eudo III, Duque da Borgonha |
Casa | Dinastia de Borgonha (por nascimento/casamento) Casa de Metz (por casamento) |
Pai | Afonso I de Portugal |
Mãe | Mafalda de Saboia |
Religião | Cristianismo |
Teresa de Portugal (ou Tarasia), também conhecida como Matilde (ou Mahaut) (Coimbra, 1151 — Veurne, 6 de maio de 1218[1]) foi uma infanta portuguesa, que, em virtude dos seus dois casamentos, se tornou Condessa da Flandres e Duquesa da Borgonha.
Influente desde cedo, ajudando o pai e o irmão na governação após o desastre de Badajoz (1169), foi a primeira princesa portuguesa a casar no Além-Pirenéus. Mais tarde, combinaria o grande património e riqueza que herdou do primeiro esposo com a sua grande influência na corte francesa por forma a granjear-lhe bastantes vantagens, como o apoio da França na questão das heranças depois da morte daquele. Permitiu-lhe ainda trabalhar, com sagacidade, na projeção europeia dos seus sobrinhos, sobretudo Fernando e Berengária, que casariam respetivamente na Flandres e na Dinamarca.