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The Fame | |||||
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Álbum de estúdio de Lady Gaga | |||||
Lançamento | 19 de agosto de 2008 | ||||
Gravação | 2007—08 | ||||
Estúdio(s) | Vários
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Gênero(s) | Electropop · synthpop | ||||
Duração | 50:20 | ||||
Formato(s) | CD · CD+DVD · download digital · USB · vinil | ||||
Gravadora(s) | Interscope | ||||
Produção | Vincent Herbert (também exec.) · RedOne · Rob Fusari (também co-exec.) · Brian & Josh · Martin Kierszenbaum · Lady Gaga · Space Cowboy | ||||
Cronologia de Lady Gaga | |||||
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Singles de The Fame | |||||
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The Fame é o álbum de estreia da artista musical estadunidense Lady Gaga. O seu lançamento ocorreu em 19 de agosto de 2008, através da Interscope Records. Depois de ter recebido três obras feitas por Gaga e Rob Fusari, Vincent Herbert decidiu contratá-la para a Streamline Records, selo da Interscope Records. Posteriormente, ela assinou um contrato publicitário com a Sony/ATV Music Publishing e escreveu canções para diversos artistas, como Britney Spears e Fergie. O cantor Akon reconheceu suas habilidades vocais e convenceu Jimmy Iovine, CEO da Interscope Geffen A&M, a formar um acordo de união para tê-la também contratada na sua própria gravadora, a Kon Live Distribution. Ela iniciou o desenvolvimento de seu primeiro disco com diferentes produtores, RedOne, Martin Kierszenbaum, Space Cowboy e Brian & Josh, além de Fusari. Musicalmente, The Fame é um álbum derivado de gêneros como electropop e synthpop, apresentando influências proeminentes do pop dos anos 80. Liricamente, visualiza a visão da cantora sobre a fama em geral e lida com outros assuntos, como amor, sexo, dinheiro, drogas e identidade sexual.
The Fame recebeu análises geralmente positivas dos críticos musicais, que prezaram seu conteúdo lírico, sua produção, e as habilidades musicais e vocais da artista, enquanto compararam sua voz com a de Gwen Stefani. Consequentemente, foi listado pela Rolling Stone entre os 100 maiores álbuns de estreia de todos os tempos, recebeu a condecoração de Melhor Álbum Internacional nos Brit Awards de 2010 e foi indicado em seis categorias nos Grammy Awards de 2009 e 2010, vencendo a de Melhor Álbum de Dance ou Eletrônica.
Obteve um desempenho comercial bastante positivo, atingindo a liderança das tabelas musicais de países como Alemanha, Canadá, Irlanda, Suíça e Reino Unido. Nos Estados Unidos, conseguiu posicionar-se na vice-liderança da Billboard 200 depois de sessenta e duas semanas; adicionalmente, converteu-se no cume da Dance/Electronic Albums por 106 semanas não-consecutivas, sendo o disco que permaneceu por maior tempo na primeira posição do periódico. Concluiu 2009 como o quinto álbum mais comprado do ano no país, número que atualmente já ultrapassa mais de seis milhões de unidades. Em âmbito global, foi o quinto mais vendido em 2009, e registra vendas superiores a 15 milhões de cópias.
Seu dois singles iniciais, "Just Dance" e "Poker Face", atingiram o topo da parada Billboard Hot 100 e foram certificados como diamante pela Recording Industry Association of America (RIAA) por vender dez milhões de cópias apenas em solo estadunidense. "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)" recebeu um lançamento limitado e, consequentemente, obteve um desempenho comercial moderado. Já "LoveGame" e "Paparazzi", as duas últimas músicas de trabalho, conseguiram posicionar-se de forma positiva nas tabelas musicais. "Beautiful, Dirty, Rich" recebeu lançamento de promocional, e registrou entrada em paradas musicais estadunidenses e britânicas. Em divulgação ao disco, a artista apresentou-se em diversos programas televisivos, embarcou na turnê The Fame Ball Tour (2009) e incluiu-o como um CD bônus da edição deluxe de seu terceiro extended play (EP) The Fame Monster (2009). Em retrospecto, a mídia prezou a ousadia de Gaga em lançar um álbum pop numa época em que o R&B e o hip hop dominavam a música mundial, além de creditar a obra por redefinir e popularizar uma vertente mais dançante do gênero no cenário mainstream dos fim dos anos 2000 e início da década de 2010 e influenciar a imagem e sonoridade de diversos artistas.