The Texas Chain Saw Massacre

 Nota: "Massacre no Texas" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre o filme de 1974. Para a refilmagem de 2003, veja The Texas Chainsaw Massacre. Para o filme de 2017, veja Leatherface (filme).
The Texas Chain Saw Massacre
The Texas Chain Saw Massacre
No Brasil O Massacre da Serra Elétrica[1][2]
Em Portugal Massacre no Texas[3]
Estados Unidos
1974 •  cor •  84 min 
Gênero terror
suspense
Direção Tobe Hooper
Produção Kim Henkel
Tobe Hooper
Jay Parsley
Richard Saenz
Roteiro Kim Henkel
Tobe Hooper
Narração John Larroquette
Elenco Marilyn Burns
Paul A. Partain
Allen Danziger
William Vail
Teri McMinn
Edwin Neal
Jim Siedow
Gunnar Hansen
John Dugan
Música Wayne Bell
Tobe Hooper
Diretor de fotografia Daniel Pearl
Direção de arte Robert A. Burns
Edição Larry Carroll
Sallye Richardson
Companhia(s) produtora(s) Vortex
Distribuição Bryanston Pictures
Lançamento 1 de outubro de 1974
Idioma inglês
Orçamento US$ 300 mil
Receita US$ 30 859 000 (mundial)
US$ 152,9 milhões[nota 1]
Cronologia
The Texas Chainsaw Massacre 2

The Texas Chain Saw Massacre[nota 2] (bra: O Massacre da Serra Elétrica; prt: Massacre no Texas) é um filme americano de 1974, dos gêneros terror e slasher, de produção independente, dirigido por Tobe Hooper. O roteiro foi escrito por Hooper em parceria com Kim Henkel e ambos também produziram o longa-metragem. Marilyn Burns, Paul A. Partain, Teri McMinn, Jim Siedow, Edwin Neal e Gunnar Hansen interpretam os papéis principais. O enredo gira em torno de dois irmãos que viajam com seus amigos ao Texas com o objetivo de verificar o túmulo supostamente vandalizado de um parente; porém, no caminho até o local, são atacados por uma família de canibais.

Hooper concebeu a ideia do filme depois de ter acompanhado a cobertura da mídia com relação aos atos de violência em andamento na cidade de San Antonio, além das mudanças no panorama cultural e político da época; pequenos detalhes da trama, como o personagem Leatherface, foram inspirados pelos crimes do assassino em série Ed Gein (1906-1984). A maior parte do elenco era formada por atores até então desconhecidos do grande público e sem experiência anterior com cinema. A produção de The Texas Chain Saw Massacre passou por diversos problemas, como o baixo orçamento, que obrigou o cineasta a filmar por longas horas ao dia, valendo-se dos sete dias da semana, para que pudesse terminar o mais rápido possível e reduzir os custos de aluguel dos equipamentos; os efeitos especiais foram obtidos de forma simples e limitada. Em virtude do conteúdo violento, Hooper encontrou empecilhos para arranjar um distribuidor; por consequência, Louis Perano, da Bryanston Pictures, adquiriu os direitos de distribuição. O cineasta limitou a quantidade de sanguinolência na esperança de garantir que o filme obtivesse uma classificação indicativa PG (assistir sob orientação paterna), mas a Motion Picture Association of America (MPAA) classificou-o com um R (restrito).

O lançamento do filme ocorreu em outubro de 1974, sob a alegação de que a história era verdadeira, com intuito de atrair um público mais amplo. Apesar de que inicialmente tivesse obtido uma recepção mista da crítica, foi extremamente rentável, arrecadando mais de trinta milhões de dólares nas bilheterias. Posteriormente, The Texas Chain Saw Massacre foi banido em vários países,[6] e inúmeros cinemas deixaram de exibi-lo em resposta às reclamações sobre a violência nele contida. Contudo, no decorrer dos anos, foi conquistando comentários mais positivos por parte dos críticos cinematográficos[7] e é reconhecido, atualmente, por analistas e estudiosos de cinema, como um clássico cult e um dos filmes mais influentes do século XX, notabilizando-se por ter entrado na lista de diversas publicações de "os melhores" e "mais influentes" filmes de terror da história do cinema.[8][9] Entrou na lista dos 400 melhores filmes americanos já realizados segundo o Instituto Americano do Cinema em 2007.[10]

Alguns especialistas criticam a forma como a violência contra mulheres é mostrada em The Texas Chain Saw Massacre, ao passo que outros nele enxergam uma metáfora para o vegetarianismo, entre outras discussões que a obra proporciona. Ao filme é creditada a origem de vários elementos comuns ao gênero slasher, incluindo o uso de ferramentas de trabalho como armas de crime e a caracterização do assassino como uma figura alta, silenciosa, mascarada e desprovida de personalidade.[11][12] A popularidade da película levou a uma franquia que continuou a história de Leatherface e sua família através de sequências, refilmagens, duas pré-sequências, histórias em quadrinhos[13] e jogos eletrônicos.[14][15]

  1. Guia de vídeo e DVD 2002. São Paulo (Brasil): Nova Cultural. 2002. p. 409. ISBN 8513011185 
  2. «O Massacre da Serra Elétrica». Brasil: CinePlayers. Consultado em 2 de dezembro de 2018 
  3. «Massacre no Texas». Portugal: CineCartaz. Consultado em 2 de dezembro de 2018 
  4. «Texas Chainsaw Massacre Movies at the Box Office». Box Office Mojo (em inglês). Consultado em 11 de setembro de 2018 
  5. «The Texas chain saw massacre: prev. entitled Headcheese & Leatherface» (em inglês). United States Copyright Office. Consultado em 14 de julho de 2015. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2012 
  6. Davis, Laura (5 de outubro de 2010). «The Texas Chainsaw Massacre (1974)» (em inglês). The Independent. Consultado em 18 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de abril de 2011 
  7. «The Texas Chainsaw Massacre» (em inglês). Box Office Mojo. Consultado em 18 de julho de 2015 
  8. «Texas Massacre tops horror poll» (em inglês). BBC News Online. 9 de outubro de 2005. Consultado em 18 de julho de 2015. Cópia arquivada em 5 de abril de 2011 
  9. Kerekes, David; Slater, David (2000). «Censorship and Controversy». See No Evil: Banned Films and Video Controversy (em inglês). ilustrada. [S.l.]: Headpress. p. 374. ISBN 1-900486-10-5 
  10. «AFI's 100 Years...100 Movies (10th Anniversary Edition) Ballot» (PDF) (em inglês). American Film Institute. Consultado em 6 de agosto de 2018 
  11. Fulwood, Neil (2003). «Censorship and Controversy». One Hundred Violent FIlms that Changed Cinema (em inglês). [S.l.]: Batsford. p. 93. ISBN 0-7134-8819-0 
  12. Peucker, Brigitte (2007). The Material Image: Art and the Real in Film (em inglês). [S.l.]: Stanford University Press. p. 180. ISBN 0-8047-5431-4 
  13. «The Texas Chainsaw Massacre» (em inglês). Avatar Press. 2005. Consultado em 29 de janeiro de 2009 
  14. «The Texas Chainsaw Massacre for 2600» (em inglês). GameSpot. Consultado em 28 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2009 
  15. Cohen, D.S. «Texas Chainsaw Massacre for the Atari 2600 – The First Slasher Video Game» (em inglês). About.com. Consultado em 28 de janeiro de 2009 


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