Tito

 Nota: Se procura o futebolista brasileiro conhecido como Tito, veja Nilton Rosa.
Tito
Tito
Imperador Romano
Reinado 23 de junho de 79
a 13 de setembro de 81
Predecessor Vespasiano
Sucessor Domiciano
 
Nascimento 30 de dezembro de 39
Roma, Itália, Império Romano
Morte 13 de setembro de 81 (41 anos)
Roma, Itália, Império Romano
Nome completo  
Tito Flávio César Vespasiano Augusto
Nome de nascimento Tito Flávio Vespasiano
Esposas Arrecina Tértula
Márcia Furnila
Descendência Júlia Flávia
Dinastia Flaviana
Pai Vespasiano
Mãe Domitila, a Maior
 Nota: Para outros significados, veja Tito (desambiguação).

Tito Flávio César Vespasiano Augusto (em latim Titus Flavius Caesar Vespasianus Augustus; Roma, 30 de dezembro de 39Roma, 13 de setembro de 81) foi imperador romano entre os anos de 79 e 81.[1] Foi o filho mais velho e sucessor de Vespasiano.

Antes de ser proclamado imperador, alcançou renome como comandante militar ao servir sob as ordens do seu pai na Judeia, durante o conflito conhecido como a primeira guerra judaico-romana (6770). Essa campanha sofreu uma breve pausa após a morte do imperador Nero (9 de junho de 68), quando Vespasiano foi proclamado imperador pelas suas tropas (21 de dezembro de 69). Nesse ponto, Vespasiano iniciou a sua participação no conflito civil que assolou o império durante o ano da sua nomeação como imperador, conhecido como o ano dos quatro imperadores. Após essa nomeação, recaiu sobre Tito a responsabilidade de acabar com os judeus sediciosos, tarefa realizada satisfatoriamente após sitiar e destruir Jerusalém (70), cujo templo foi demolido no incêndio. A sua vitória foi recompensada com um triunfo e comemorada com a construção do Arco de Tito. Seu pai o associou, a partir de 71, ao poder tribunício.

Sob o reinado do seu pai, Tito coletou receios entre os cidadãos de Roma devido ao seu serviço como prefeito do corpo de guarda-costas do imperador, conhecido como a guarda pretoriana, bem como devido à sua intolerável relação com a rainha Berenice de Cilícia. Apesar dessas faltas à moral romana, Tito governou com grande popularidade após a morte de Vespasiano a 23 de junho de 79 e é considerado como um bom imperador por Suetônio e outros historiadores contemporâneos.

O mais importante do seu reinado foi o seu programa de construção de edifícios públicos em Roma. A enorme popularidade de Tito também foi devida à sua grande generosidade com as vítimas dos desastres que sofreu o império durante o seu breve reinado: a erupção do Vesúvio em 79 d.C. e o incêndio de Roma em 80 d.C. Após dois anos no cargo, Tito faleceu sofrendo de febre, a 13 de setembro de 81 d.C. A grande popularidade de Tito fez com que o senado o deificasse.

Prometia ser um imperador à altura do seu pai, mas o seu breve reinado foi marcado por catástrofes. Em 24 de agosto de 79, o vulcão Vesúvio destruiu as cidades de Pompeia e Herculano e, em 80, Roma foi de novo consumida por um incêndio. Estabeleceu um governo indulgente, respeitando os privilégios do senado e realizando grandes obras públicas. Uma das ações mais importantes como imperador foi inaugurar, em 80 d.C., a obra que seu pai, Vespasiano, iniciara, o anfiteatro Flávio, conhecido habitualmente como Coliseu, embora esse ainda estivesse incompleto. Tito foi sucedido por seu irmão menor, Domiciano.

  1. M. A., Linguistics; B. A., Latin. «Titus: Roman Emperor of the Flavian Dynasty». ThoughtCo (em inglês). Consultado em 1 de outubro de 2020 

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