Tortura no Brasil

O Monumento Tortura Nunca Mais, no Recife, foi o primeiro monumento construído no país em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos brasileiros, e apresenta o corpo de um homem nu em posição da tortura de pau de arara.[1][2]

No Brasil, o uso da tortura - seja como meio de obtenção de provas através da confissão, seja como forma de castigo a prisioneiros - data dos tempos da Colônia.[3] Legado da Inquisição, a tortura nunca deixou de ser aplicada no Brasil durante os 322 anos de período colonial e nem posteriormente, nos 67 anos do Império e no período republicano.[4]

Durante os chamados anos de chumbo, assim como na ditadura Vargas (período denominado Estado Novo, em alusão à República Velha, que findava), houve a prática sistemática da tortura contra presos políticos - aqueles considerados subversivos e que, alegadamente, ameaçavam a segurança nacional.[5]

  1. «Repressão Política». Marxists.org. Consultado em 20 de julho de 2014 
  2. «Roteiro - Passeio Ciclístico Recife lugar de memória» (PDF). Prefeitura do Recife. Consultado em 20 de julho de 2014 
  3. ABI
  4. Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados (Brasil).A Tortura no Brasil - Um estudo sobre a prática da tortura por agentes públicos, a ação da Justiça, alguns casos emblemáticos acompanhados pela CDH e propostas de ações superadoras. Subsídio ao trabalho do Relator da ONU para a Tortura, Nigel Rodley, em sua missão oficial ao Brasil. Brasília – DF, agosto de 2000].
  5. Dossiê virtual Anistia e crimes de lesa humanidade. Videoteca Digital de documentos da Tortura no Brasil.

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