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Perturbação borderline da personalidade Transtorno da Personalidade Borderline | |
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Idealização em The Brooch. Eva Mudocci (Edvard Munch, 1903)[1] | |
Sinónimos | Patologia borderline da personalidade (CID-10), perturbação/transtorno da personalidade emocionalmente instável – tipo impulsivo ou borderline[2] Emotional intensity disorder[3] |
Especialidade | Psiquiatria, psicologia |
Sintomas | Instabilidade nos relacionamentos, na imagem de si próprio e nas emoções; autolesão[4][5] |
Complicações | Suicídio[4] |
Início habitual | Jovem adulto[5] |
Duração | Crónica[4] |
Causas | Pouco claras[6] |
Fatores de risco | Antecedentes familiares,[4] abuso infantil[7] |
Método de diagnóstico | Baseado nos sintomas[4] |
Condições semelhantes | Perturbações de identidade, perturbações do humor, perturbações por uso de substâncias[5] |
Tratamento | Psicoterapia[4] |
Prognóstico | Melhoria gradual[5] |
Frequência | 1,6%[4] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | F60.3 |
CID-9 | 301.83 |
CID-11 | 189289487 |
MedlinePlus | 000935 |
eMedicine | article/913575 |
MeSH | D001883 |
Leia o aviso médico |
Transtornos de personalidade |
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Cluster A (estranho) |
Cluster B (dramático) |
Cluster C (ansioso) |
Não especificado |
Depressivo |
Outros |
Perturbação borderline da personalidade (PBP) (português europeu) ou transtorno da personalidade borderline (TPB) (português brasileiro) ou ainda transtorno de personalidade limítrofe é um padrão de comportamento anormal caracterizado por instabilidade nos relacionamentos interpessoais, instabilidade na imagem de si próprio e instabilidade emotiva.[4][5] Em muitos casos observa-se comportamentos de risco e autolesão.[4] A pessoa pode também debater-se com uma sensação de vazio e medo intenso de abandono emocional.[4] Os sintomas podem ser desencadeados por eventos aparentemente normais.[4] O comportamento tem geralmente início no começo da idade adulta e ocorre em diferentes contextos.[5] Em muitos casos a condição está associada a outras perturbações, como abuso de substâncias, depressão e perturbações alimentares.[4] Até 10% das pessoas afetadas morrem por suicídio.[4][5]
Embora as causas de TPB não sejam totalmente aparentes, aparentam envolver fatores genéticos, ambientais, sociais e ao nível do cérebro.[4][6] A condição é cinco vezes mais comum em pessoas com um parente próximo também com a condição.[4] A ocorrência de adversidades na vida pessoal aparenta ter influência.[7] O mecanismo subjacente aparenta envolver a rede fotolímica de neurónios.[7] O Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM) classifica a PBP como perturbação da personalidade, a par de outras nove perturbações do mesmo tipo.[5] O diagnóstico tem por base os sintomas, podendo ser realizados outros exames para descartar outras causas.[4] A condição deve ser diferenciada de uma perturbação de identidade ou perturbação por uso de substâncias, entre outras possibilidades.[5]
A condição é geralmente tratada com psicoterapia, sobretudo terapia comportamental.[4] A terapia comportamental dialética pode diminuir o risco de suicídio.[4] A terapia pode ser individual ou em grupo.[4] Embora os medicamentos não curem a PBP, podem ser usados para aliviar os sintomas associados.[4] Alguns casos requerem tratamento hospitalar.[4] Até metade das pessoas melhora no prazo de dez anos.[5]
A condição afeta 1,6% em dado ano.[4] O diagnóstico da condição é três vezes mais comum entre mulheres do que entre homens, e aparenta ser menos comum entre pessoas mais idosas.[5] A doença tem um elevado custo económico.[5] Existe atualmente um debate sobre a nomenclatura da condição, em particular sobre o uso do termo "borderline".[4] A condição é muitas vezes estigmatizada tanto na comunicação social como na própria psiquiatria.[8]
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In addition to the evidence identified by the systematic review, the Committee also considered a recent narrative review of studies that have evaluated biological and environmental factors as potential risk factors for BPD (including prospective studies of children and adolescents, and studies of young people with BPD)