Trap

Trap
Origens estilísticas Southern hip hop, gangsta rap. crunk. Memphis rap, snap music
Contexto cultural Início dos anos 1990 e anos 2000 em Port Arthur, Houston, Texas, Atlanta, Geórgia

Memphis, Tennessee, Estados Unidos

Instrumentos típicos Sequenciador, sampler, caixa de ritmos, instrumento de teclas, instrumento de cordas, metais, Digital Audio Workstation, instrumento de percussão
Popularidade Alta
Subgêneros
Drill, Plug, Dark Trap, Emo trap, Trap metal, Hard trap
Gêneros de fusão
trap soul
Formas regionais
South Side, Warren
Outros tópicos
Footwork

Trap é um subgênero do rap/hip-hop que surgiu na década de 2000 com DJ Paul no sul dos Estados Unidos. Ganhou popularidade em meados de 2007 com o surgimento de vários grupos de rap e rappers como Gucci Mane, OJ da Juiceman e produtores como Drumma Boy, Shawty Redd e DJ Zaytoven. Logo depois surgiu Lex Luger com a produtora 808 Mafia. O trap da música eletrônica se deve ao movimento hip-hop que inspirou vários DJ de electronic dance music.[1][2] O estilo é caracterizado por conteúdo lírico e agressivo e som que incorpora a caixa de ritmos Roland TR-808, bumbos sub-baixo, em tempo duplo, em tempo triplo e outros tempos mais rápidos de divisão chimbais,[3] sintetizadores em camadas, e cordas "cinematográficas", sendo estes elementos muito utilizados no house music e suas vertentes.[4][5]

Na década 2010, o trap chegou no Brasil, quando os artistas Naio Rezende e Raffa Moreira, começaram a incorporar elementos do gênero em suas músicas. A fusão do trap com influências do funk carioca, do hip hop e da música eletrônica brasileira resultou em um estilo autêntico e inovador.[6]

No Brasil, nomes como: Matuê, L7nnon, Teto, Veigh, Xamã, etc. Contribuíram com a adaptação do trap ao contexto brasileiro. A popularidade de músicas como Kenny G e Foi Bom deram início à uma era de ouro para o gênero no país. À medida que o Trap foi crescendo no Brasil, foram surgindo outros nomes como: Sidoka, PK, Djonga, foram trazendo uma variedade de estilos e abordagens. Em junho deste ano, conseguiu um feito inédito: desbancar pela primeira vez o sertanejo como ritmo mais ouvido na playlist Top Brasil da plataforma Spotify, que reúne as principais músicas escutadas no país.

Em 2012, um novo movimento de produtores e DJs de música eletrônica surgiu e começou a incorporar elementos da música trap em suas obras.[7] Isso ajudou a expandir a sua popularidade entre os fãs de música eletrônica. Um número de ramificações estilísticas de música trap desenvolveu-se, que, na segunda metade de 2012, ganharam um aumento na popularidade viral e fez um impacto notável sobre a dance music.

Considerado por muitos como o pai do trap, Diplo com sua gravadora Mad Decent alavancou o ritmo, com sua Mad Decent Block Party com uma versão até em um cruzeiro, impulsionando ao Mainstream, revelando artistas como Baauer, Yellow Claw, KPO Music, GTA, Flosstradamus, DJ Snake, Dillon Francis (com seu moobahton) e NGHTMRE, todos estes produtores de música eletrônica.

Diplo é o primeiro artista do gênero na rádio BBC, com seu chart Diplo & Friends, revelando novos talentos como HI-LO projeto de Bass House - subgênero de Oliver Heldens

  1. Stelios Phili. «Fighting Weight: From the Trap to the Treadmill». GQ 
  2. «The trap phenomenon explained». DJ Mag 
  3. Quit Screwing with Trap Music: An Interview with Houston-Born Producer Lōtic Arquivado em 3 de novembro de 2012, no Wayback Machine. Vice > Motherboard
  4. Miles Raymer. «Who owns trap?». Chicago Reader 
  5. Joseph Patterson (19 de janeiro de 2013). «Trap Music: The Definitive Guide». Topman. Sabotage Times. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2013 
  6. «Trap se estabelece na cena hip-hop brasileira com influências de emo e anime». Folha de S.Paulo. 19 de dezembro de 2018. Consultado em 9 de novembro de 2024 
  7. Caroline Cantrall. «blog.intotheam.com». Into the AM. Arquivado do original em 12 de abril de 2014 

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