Triângulo Austral | |
Nome latino Genitivo |
Triangulum Australe |
Abreviatura | TrA |
• Coordenadas | |
Ascensão reta Declinação |
16 h -65° |
Área total | 110° quadrados |
• Dados observacionais | |
Visibilidade - Latitude mínima - Latitude máxima - Meridiano |
+25° -90° Julho |
Estrela principal - Magn. apar. |
a TrA 1,91 |
Outras estrelas - Magn. apar. < 3 - Magn. apar. < 6 |
3 - |
• Constelações limítrofes | |
Em sentido horário: |
Triangulum Australe (TrA) é uma pequena constelação no hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Trianguli Australis. Seu nome vem do Latim e significa "triângulo do sul", distinguindo-a da constelação Triangulum no hemisfério celestial norte. Esse nome é derivado do triângulo quase equilátero que suas três estrelas mais brilhantes formam. Apareceu pela primeira vez num globo celestial de Petrus Plancius em 1589, como Triangulus Antarcticus, e mais tarde com mais detalhes e seu nome atual por Johann Bayer em 1603 na obra Uranometria. Em 1756, o explorador e astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille catalogou as estrelas mais brilhantes e deu suas designações de Bayer.
A estrela mais brilhante da constelação, Alpha Trianguli Australis, conhecida como Atria, é uma gigante laranja de segunda magnitude. As estrelas brancas da sequência principal Beta e Gamma Trianguli Australis completam o triângulo. Apesar da constelação estar situada na Via Láctea e conter muitas estrelas, há poucos objetos de céu profundo proeminentes, como o aglomerado aberto NGC 6025 e a nebulosa planetária NGC 5979.