Utilidade (economia)

Curvas de indiferença são curvas que representam combinações de consumo do bem X (Good X) e do bem Y (good Y) que auferem o mesmo nível de utilidade. Na figura, estão três curvas de indiferença, cada uma com infinitas possibilidades de combinação de consumo entre o bem 1 e 2

Em economia, a utilidade, é o grau de rentabilidade ou satisfação que obtemos do uso das coisas, uma medida de satisfação relativa a um agente da economia. A análise da sua variação permite explicar o comportamento que resulta das opções tomadas por cada agente para aumentar a sua satisfação. A utilidade é frequentemente usada para estudar as decisões de consumo quando se coloca em alternativa vários bens e serviços, a posse da riqueza ou o usufruto de tempo de lazer. Um caso típico é o estudo da forma como um indivíduo decide dividir o seu tempo disponível entre trabalho e lazer.

A utilidade é normalmente aplicada pelos economistas em construções como a curva de indiferença, que apresenta, para um determinado nível de satisfação, a quantidade de bens que um indivíduo ou uma sociedade aceitariam ter. Utilidade individual e utilidade social pode ser interpretados como a variável dependente de uma função de utilidade (como um mapa da curva de indiferença) e como uma função de bem-estar social, respetivamente. Quando associado à produção ou à escassez de bens, sob certos pressupostos, essas funções podem apresentar uma eficiência de Pareto, como ilustrado pelas caixas de Edgeworth nas curvas de contrato. Essa eficiência é um conceito central na economia do bem-estar. Utilidade é a capacidade que objetos ou serviços possuem em satisfazer uma ou mais necessidades.


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