Veridiana Valéria da Silva Prado | |
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Nascimento | 11 de fevereiro de 1825 São Paulo, SP |
Morte | 11 de junho de 1910 (85 anos) São Paulo, SP |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Parentesco | Antônio da Silva Prado |
Cônjuge | Martinho da Silva Prado |
Filho(a)(s) | 6 |
Ocupação | Empresária |
Veridiana Valéria da Silva Prado (São Paulo, 11 de fevereiro de 1825 — São Paulo, 11 de junho de 1910)[1][2] foi uma aristocrata, proprietária de terras, que, loteadas no processo de industrialização da cidade de São Paulo durante o século XX, compreendem hoje bairros paulistanos inteiros, e intelectual brasileira. Mulher poderosa da alta sociedade, marcou profundamente a vida social, política e cultural de São Paulo no final do Império e início da República Velha.[3]
Administrou as fazendas da Família Prado, uma importante família que desde o século XVIII comercializava escravos e açúcar,[4] e comandou em sua Chácara Vila Maria um dos salões culturais de maior importância de São Paulo na segunda metade do século XIX, que posteriormente ficou conhecido como o Palacete de Dona Veridiana.[5][6] Lá recebeu artistas, intelectuais, cientistas, estadistas e membros da Família Real como D.Pedro II e a Princesa Isabel.[7][6]
Foi uma mulher marcante para a cidade, seja pelas obras de caridade, ou pelo seu incentivo à agricultura, aos esportes e às artes. Também destacou-se devido aos seus empreendimentos, sendo inclusive proprietária do jornal “O Comércio de São Paulo” e dona de fazendas e casas comerciais de café.[6]
Era filha de Antônio da Silva Prado, barão de Iguape, cafeicultor, comerciante de açúcar e de tropas, um dos paulistanos mais ricos da época, e de Maria Cândida de Moura Vaz.[4] Os seus pais enfrentaram preconceito social e uma barreira legal ao casarem-se, pois a mãe, Maria Cândida, era uma mulher divorciada.[8]
Veridiana casou-se com seu meio-tio Martinho da Silva Prado, mas depois separou-se, sendo o divórcio considerado um escândalo para a sociedade da época. No entanto, ela obteve o comando da família e teve 6 filhos, 36 netos e 96 bisnetos.[4][9][10]
Veridiana educou os filhos, que exerceram papéis de destaque na política, nos negócios, na vida social e cultural do país, entre eles, Antônio da Silva Prado, seu filho primogênito, que foi Ministro de Estado, senador, deputado e o primeiro prefeito de São Paulo ( 1899 a 1911);[11][12] e Eduardo Prado, fundador da Academia Brasileira de Letras.
Atualmente possui uma rua em sua homenagem, a Rua Dona Veridiana,[13] localizada no bairro de Higienópolis, em São Paulo.[6]
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