Vikings

 Nota: Para outros significados, veja Viking (desambiguação).

Viking[1][2][3][4] (do nórdico antigo víkingr),[5][6] víquingue[7][8] ou viquingue[9][10][11][12][13] é um termo habitualmente usado para se referir aos exploradores, guerreiros, comerciantes e piratas escandinavos que invadiram, exploraram e colonizaram grandes áreas da Europa e das ilhas do Atlântico Norte a partir do final do século VIII e até ao início do século XI.[14][15][16]

Marinheiros e navegadores experientes em seus navios característicos chamados de dracars, os Vikings estabeleceram assentamentos e governos nórdicos nas Ilhas Britânicas, nas Ilhas Feroe, na Islândia, na Groenlândia, na Normandia e na Costa Báltica, bem como ao longo das rotas comerciais dos rios Dnieper e do Volga através na Rússia moderna, na Bielorrússia[17] e Ucrânia,[18] onde também eram conhecidos como varegues. Os normandos, os nórdicos-gaélicos, o povo rus, os faroeses e os islandeses emergiram dessas colônias nórdicas. A certa altura, um grupo de Rus Vikings foi tão para o sul que, depois de servir brevemente como guarda-costas do imperador bizantino, atacaram a cidade bizantina de Constantinopla.[19] Os Vikings também viajaram para o Mar Cáspio (na região do Irã, Daguestão e Azerbaijão)[20] e até a Arábia.[21] Eles também foram os primeiros europeus a chegar à América do Norte, brevemente fundando uma colônia em Terra Nova (Vinlândia). Ao espalharem a cultura nórdica para terras estrangeiras, eles simultaneamente trouxeram escravos, concubinas e influências culturais estrangeiras para a Escandinávia, influenciando o desenvolvimento genético e histórico de ambos.[22] Durante a Era Viking, as terras natais nórdicas foram gradualmente consolidadas de reinos menores em três reinos maiores, nos territórios atuais da Dinamarca, Noruega e Suécia.[23]

Os vikings falavam nórdico antigo e faziam inscrições em runas. Durante a maior parte do período histórico das suas expedições, eles seguiram a religião nórdica antiga, porém mais tarde se converteram ao cristianismo. Os vikings tinham suas próprias leis, arte e arquitetura. A maioria deles eram agricultores, pescadores, artesãos e comerciantes. As concepções populares dos vikings muitas vezes diferem fortemente da civilização complexa e avançada dos nórdicos que emerge da arqueologia e de fontes históricas. Uma imagem romantizada dos vikings como nobres selvagens começou a surgir no século XVIII; isso se desenvolveu e se tornou amplamente propagado durante o revivificação viking do século XIX.[24][25] As visões dos vikings como pagãos violentos e piratas ou como aventureiros intrépidos devem muito a variedades conflitantes do mito viking moderno que tomou forma no início do século XX. As atuais representações populares dos Vikings são tipicamente baseadas em clichês e estereótipos culturais, complicando a apreciação moderna do legado Viking. Essas representações raramente são precisas - por exemplo, não há evidências de que eles usassem capacetes com chifres, um elemento do traje que apareceu pela primeira vez no século XIX.[26]

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  14. Johnni Langer, Munir Lutfe Ayoub. «Desvendando os vikings: estudos de cultura nórdica medieval». Ideia: João Pessoa, 2016. Consultado em 16 de abril de 2024. O conceito de povo viking... No livro, adotamos o referencial de que o termo designa um modo de vida orientado por práticas culturais: a saída ao mar para comércio, pirataria, exploração ou colonização foi motivada e estruturada por motivações econômicas, religiosas e sociais, sendo comum a diversas etnias diferenciadas existentes em toda a Escandinávia durante a Era Viking...  line feed character character in |citacao= at position 244 (ajuda)
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  17. Archaeologists find evidence of Vikings' presence in Belarus Arquivado em 2018-07-15 no Wayback Machine
  18. Ancient Ukraine: Did Swedish Vikings really found Kyiv Rus? Arquivado em 2018-07-15 no Wayback Machine
  19. Klein, Christopher (19 de outubro de 2018). «Globetrotting Vikings: The Quest for Constantinople». HISTORY (em inglês). Consultado em 20 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 21 de outubro de 2022 
  20. Logan, Donald F. (1992). The Vikings in History. [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-08396-6 
  21. Batey, Colleen E.; Graham-Campbell, James (1994). Cultural Atlas of the Viking World. New York: Facts on File. p. 184. ISBN 9780816030040 
  22. Downham, Clare (janeiro de 2012). «Viking Ethnicities: A Historiographic Overview» (PDF). History Compass. 10 (1): 1–12. doi:10.1111/J.1478-0542.2011.00820.X. Consultado em 17 de setembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 13 de agosto de 2022 
  23. Margaryan, Ashot; Lawson, Daniel J.; Sikora, Martin; Racimo, Fernando; Rasmussen, Simon; Moltke, Ida; Cassidy, Lara M.; Jørsboe, Emil; Ingason, Andrés; Pedersen, Mikkel W.; Korneliussen, Thorfinn (Setembro de 2020). «Population genomics of the Viking world». Nature (em inglês). 585 (7825): 390–396. Bibcode:2020Natur.585..390M. ISSN 1476-4687. PMID 32939067. doi:10.1038/s41586-020-2688-8. hdl:10852/83989Acessível livremente. Consultado em 21 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 26 de março de 2021 
  24. Wawn 2000
  25. Johnni Langer, "The origins of the imaginary viking", Viking Heritage Magazine, Gotland University/Centre for Baltic Studies. Visby (Sweden), n. 4, 2002.
  26. Svanberg, Fredrik (2003). Decolonizing the Viking Age. [S.l.]: Almqvist & Wiksell International. ISBN 978-9122020066. Consultado em 17 de outubro de 2015. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2023 

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