A Virgin Racing, posteriormente rebatizada para Marussia Virgin Racing, foi uma equipe de automobilismo britânica, de propriedade do Virgin Group, criada em 2009 após a aquisição da Manor Grand Prix, uma ramificação da equipe britânica Manor Motorsport para entrar no Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2010.[1] A Virgin se retirou da Fórmula 1 após o final da temporada de 2011 e não conquistou nenhum ponto e terminou em último no Campeonato de Construtores nos dois anos em que competiu.
A equipe foi uma das quatro que receberam uma vaga para disputar a temporada de 2010, e foi originalmente concebida como "Manor Grand Prix", antes de ser renomeada para "Virgin Racing" quando a Virgin, principal patrocinador da equipe, adquiriu uma participação e direitos de nomeação no final de 2009. O carro original da equipe, o Virgin VR-01, foi o primeiro na Fórmula 1 a ser desenvolvido usando apenas fluidodinâmica computacional, e foi pilotado por Timo Glock e Lucas Di Grassi. No final da temporada, a Marussia Motors, principal patrocinadora da equipe, comprou uma participação de cerca de 40% do capital da equipe, que então se inscreveu no campeonato mundial com a designação "Marussia Virgin Racing" e competindo sob uma licença russa em 2011,[2][3] se tornando na segunda equipe russa de Fórmula 1 depois da Midland F1 Racing.
No final de 2011, a Marussia adquiriu toda a equipe e, com o acordo das demais equipes, rebatizou-a de Marussia F1 Team para a temporada de 2012. A empresa manteve a base em Dinnington, bem como a criação da base técnica em Banbury para a construção dos carros de corrida.
Em 2014, a Virgin entrou para a disputa da temporada inaugural da Fórmula E, um campeonato para monopostos elétricos, sob o nome Virgin Racing Formula E Team.[4] Para a temporada de 2015-16, a equipe foi renomeada para DS Virgin Racing, após formar uma parceria com a DS Automobiles para o fornecimento de trens de força.[5] Esta parceria foi encerrada após o final da temporada de 2017-18.[6][7] No início de 2018, a Envision Energy tornou-se proprietária majoritária da equipe,[8] que em setembro foi formalmente renomeada para Envision Virgin Racing.[9] A partir da temporada de 2018–19, a Envision Virgin optou por estabelecer um acordo de equipe cliente em um contrato de longo prazo com a Audi Sport para o fornecimento de trens de força.[10][11] A Virgin se retirou da Fórmula E após o final da temporada de 2020–21, com o grupo Envision assumindo a propriedade total da equipe e rebatizando-a para Envision Racing, na temporada seguinte.[12][13]