Vivien Leigh | |
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Leigh em 1940 | |
Nome completo | Vivian Mary Hartley |
Outros nomes | Vivian Leigh (em seus primeiros créditos) Vivling Viv |
Nascimento | 5 de novembro de 1913 Darjeeling; Bengala Ocidental; Índia Britânica |
Morte | 8 de julho de 1967 (53 anos) Londres; Grande Londres; Inglaterra |
Causa da morte | tuberculose |
Nacionalidade | britânica |
Cônjuge |
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Filho(a)(s) | Suzanne Farrington |
Educação |
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Ocupação | atriz |
Período de atividade | 1935–1967 |
Prêmios | Lista completa |
Título | Lady Olivier (1947–1967) |
Vivien Leigh (nascida Vivian Mary Hartley e estilizado como Lady Olivier após 1947; Darjeeling, 5 de novembro de 1913 — Londres, 8 de julho de 1967) foi uma atriz britânica nascida na Índia do Império Britânico.
Leigh tornou-se conhecida não somente pelos palcos como também pelas telas. Numa carreira que se estendeu por mais de trinta anos, a atriz frequentemente fazia colaborações com seu marido, o ator e diretor Laurence Olivier. No teatro, viveu desde heroínas das comédias de Noel Coward e George Bernard Shaw a personagens dos dramas clássicos de Shakespeare, chegando a ganhar, em 1963, um Tony de melhor atriz pelo desempenho na comédia musical Tovarich; já no cinema, mesmo com relativamente poucas aparições (sua filmografia é composta de não mais que dezenove títulos), Leigh viveu personagens igualmente marcantes, cuja profundidade de suas atuações contribuíram para que a atriz conseguisse a notável façanha de conquistar por duas vezes o Oscar de melhor atriz - a primeira pelo desempenho como Scarlett O'Hara em ...E o Vento Levou, de 1939, e a segunda pela atuação em outro drama, Um Bonde chamado Desejo, de 1951, no qual interpretou o papel de Blanche DuBois, a mesma personagem a qual deu vida nos palcos do West End, área na região central de Londres, onde se concentram célebres teatros.
Não obstante seu sucesso, Leigh foi afetada por um distúrbio bipolar durante a maior parte de sua vida adulta, e seu humor era quase sempre não entendido pelos diretores, que lhe atribuíram uma reputação de atriz de difícil personalidade. Diagnosticada com tuberculose crônica na metade da década de 1940, sua saúde tornou-se frágil a partir de então. Ela e Olivier divorciaram-se em 1960; a partir daí, a atriz continuou a trabalhar esporadicamente no cinema e no teatro, até sua morte súbita em 1967, causada pela tuberculose que a atormentou durante anos.
Em 1999, o Instituto Americano de Cinema a classificou como a décima sexta maior estrela feminina do cinema clássico de Hollywood.