Este artigo ou se(c)ção trata de uma missão espacial em curso. |
Voyager 1 | |
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Foto da NASA | |
Descrição | |
Tipo | Sobrevoo e coleta de dados |
Operador(es) | NASA / JPL |
Identificação NSSDC | 1977-084A |
Website | NASA Voyager Website |
Duração da missão | 47 anos, 2 meses e 10 dias |
Propriedades | |
Massa | 721,9 kg (1 592 lb) |
Potência elétrica | Potência: 420 W |
Missão | |
Data de lançamento | 5 de setembro de 1977 |
Veículo de lançamento | Titan IIIE |
Local de lançamento | Cabo Canaveral LC-41 Flórida, Estados Unidos |
Destino | Júpiter e Saturno |
Portal Astronomia |
Voyager 1 é uma sonda espacial norte-americana lançada ao espaço em 5 de setembro de 1977 para estudar Júpiter e Saturno, prosseguindo posteriormente para o espaço interestelar. Em 15 de novembro de 2024, a sonda somou 47 anos, 2 meses e 10 dias em operação, recebendo comandos de rotina e transmitindo dados para a Terra. A sonda foi a primeira a entrar no espaço interestelar, informação oficialmente confirmada pela NASA no dia 12 de setembro de 2013.[1]
Inserida no programa Voyager, que previa o desenvolvimento de duas sondas de exploração interplanetária (Voyager 1 e 2), ela tinha como objetivo a realização de um "Grand Tour" espacial, aproveitando o posicionamento favorável dos gigantes gasosos do Sistema Solar. Originalmente, o Grand Tour foi desenhado para permitir visitas a apenas Júpiter e Saturno. Porém, a sonda Voyager 2 teve sua missão estendida e visitou Urano e Netuno. A missão inicial e primária da Voyager 1 encerrou-se em 20 de novembro de 1980 após seu encontro com o sistema joviano em 1979 e o sistema saturniano em 1980.[2]
A uma distância de 165,5 AU (24,7 bilhões de quilômetros) da Terra, em outubro de 2024,[3] é o objeto feito pelo homem mais distante do planeta Terra.[4] Em 12 de dezembro de 2023, a NASA anunciou que o sistema de dados de voo da Voyager 1 não era capaz de usar sua unidade de modulação de telemetria, tornando a sonda incapaz de transmitir dados científicos utilizáveis. Na época, não se sabia se a sonda seria capaz de continuar a sua missão.[5] Em 18 de abril de 2024, a NASA implantou uma solução alternativa e as transmissões de dados foram retomadas dois dias depois.[6][7][8]
Em 2017, a equipe da Voyager conseguiu acionar com sucesso os propulsores de manobra de correção de trajetória (TCM) da espaçonave pela primeira vez desde 1980, permitindo que a missão fosse estendida por mais dois a três anos.[9] A missão estendida da Voyager 1 deve continuar a fornecer dados científicos até pelo menos 2025, com uma vida útil máxima estimada até 2030.[10] Seus geradores termoelétricos de radioisótopos (RTGs) podem fornecer energia elétrica suficiente para continuar retornando dados de engenharia até 2036.[11]
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