"West Coast" | ||||||||
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Single de Lana Del Rey do álbum Ultraviolence | ||||||||
Lançamento | 14 de abril de 2014 | |||||||
Formato(s) | download digital | |||||||
Gravação | 2014; Easy Eye Sound (Nashville, Tennessee) The Bridge Studios (Glendale, Califórnia) | |||||||
Gênero(s) | soft rock, surf rock, rock psicodélico | |||||||
Duração | 4:17 | |||||||
Gravadora(s) | Interscope, Polydor | |||||||
Composição | Lana Del Rey, Rick Nowels | |||||||
Produção | Dan Auerbach | |||||||
Cronologia de singles de Lana Del Rey | ||||||||
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Lista de faixas de Ultraviolence | ||||||||
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Vídeo musical | ||||||||
"West Coast" no YouTube |
"West Coast" é uma canção gravada pela cantora e compositora estadunidense Lana Del Rey, para o seu terceiro álbum de estúdio, Ultraviolence (2014). Foi escrita pela própria com o auxílio de Rick Nowels, enquanto a produção esteve a cargo de Dan Auerbach. Originalmente composta com influências do rock clássico, a obra foi primeiramente gravada em dezembro de 2013 e produzida por Nowels, mas o resultado final não agradou à artista. No início de 2014, Del Rey conheceu Auerbach e, em reunião com o musicista, revelou o seu interesse em desenvolver uma faixa inspirada pelo jazz dos anos 1970. Como resultado, a cantora viajou para Nashville, Tennessee, e regravou a canção e diversas outras então concluídas para o disco no estúdio Easy Eye Sound, sob a produção do mesmo. Assim como várias outras de Ultraviolence, o tema foi gravado com uma banda composta por sete músicos e cantado "99% ao vivo" por Del Rey, segundo o próprio Auerbach.
Lançada como o primeiro single do disco através das gravadores Interscope e Polydor Records, a obra foi transmitida pela primeira vez em 14 de abril de 2014 na estação de rádio BBC Radio 1. Dias depois, foi disponibilizada na iTunes Store de vários países, como o Brasil, o Canadá e Portugal, e também foi comercializada em formato físico na França e no Reino Unido. Meses depois, foi editada como um extended play (EP) digital. Considerada revolucionária por desviar-se do estilo pop das canções contemporâneas, foi notada como uma evolução de Del Rey em relação aos seus lançamentos anteriores. Uma balada de gêneros rock psicodélico, soft rock e surf rock, "West Coast" apresenta um som mais orgânico e uma "ousada" quebra rítmica entre os versos e o refrão. Os vocais da artista possuem um tom mais sensual e sinistro e são cantados em um estilo ofegante e sussurrante. Liricamente, retrata uma mulher dividida entre o amor e a ambição, além de ser uma homenagem à Costa Oeste dos Estados Unidos, local creditado pela cantora como inspiração para o trabalho.
"West Coast" foi aclamada pelos críticos musicais, os quais elogiaram a sua produção hipnótica e atmosférica, e enfatizaram a sua instrumentação inconstante e a entrega vocal da artista. Como consequência, foi considerada um dos melhores lançamentos do ano por publicações como NME e The Huffington Post. Comercialmente, desfrutou de um sucesso moderado, alcançando uma colocação entre as vinte melhores posições das tabelas musicais de países como a Espanha, a Escócia, a Hungria e a Itália, chegando ao topo na Rússia. Nos Estados Unidos, estreou na 17.ª colocação da Billboard Hot 100, tornando-se o single de Del Rey com a melhor entrada na tabela e o seu segundo melhor posicionado, atrás apenas de "Summertime Sadness". Adicionalmente, conquistou a terceira colocação da parada Adult Alternative Songs.
O vídeo musical relativo à canção foi dirigido por Vincent Haycock e lançado em 7 de maio de 2014, através do serviço Vevo. A gravação, em sua maior parte com efeitos em preto e branco, exibe cenas de Del Rey a interpretar a personagem ambivalente que a canção retrata. Filmado em Los Angeles, na Califórnia, mostra a cantora a caminhar em uma praia com um rapaz, interpretado por Bradley Soileau, e em um carro em câmera lenta com um homem mais velho, interpretado por Mark Mahoney. O final do teledisco, por sua vez, exibe a única cena em cor do trabalho, na qual Del Rey aparece usando um vestido vermelho envolta por uma cortina de chamas. O teledisco foi recebido com análises positivas pelos profissionais especializados, que elogiaram o seu enredo misterioso e compararam-no a alguns de seus trabalhos anteriores, como "Blue Jeans" e "National Anthem", e destacaram as cenas de encerramento do trabalho. Como forma de divulgação, a cantora apresentou a canção em diversos festivais, como o Coachella Music Festival e Glastonbury Festival. A obra também foi regravada por diversos artistas, incluindo Travis Garland e a banda de rock britânica Royal Blood.