West Side Story | |
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Capa do álbum de elenco original | |
Informação geral | |
Direção | Jerome Robbins |
Coreografia | Jerome Robbins |
Música | Leonard Bernstein |
Letra | Stephen Sondheim |
Libreto | Arthur Laurents |
Baseado em | Romeu e Julieta, William Shakespeare |
Prêmios | Tony Award de Melhor Coreografia Tony Award de Melhor Design Cênico Theatre World Award |
West Side Story é um musical com libreto de Arthur Laurents, música de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim. É inspirado por Romeu e Julieta de William Shakespeare. Em 2021, estreará em São Paulo no Theatro São Pedro a nova montagem brasileira de West Side Story, estrelada por Beto Sargentelli e Giulia Ndruz. A direção será de Charles Möeller & Cláudio Botelho e a regência e direção musical será de Cláudio Cruz.[1]
A história se passa no bairro de Upper West Side, em Nova Iorque, em meados dos anos 1950, um bairro de minoria étnicas e classe trabalhadora. (No início de 1960, grande parte do bairro seria desmatada em um projeto de renovação urbana do Lincoln Center, mudando o caráter do bairro)[2]. O musical explora a rivalidade entre os Jets e os Sharks, duas gangues de rua adolescentes com diferentes origens étnicas. Os membros dos Sharks, de Porto Rico, são insultado pelos Jets, uma gangue branca. O jovem protagonista, Tony, ex-membro dos Jets e melhor amigo do líder da gangue, Riff, se apaixona por Maria, a irmã de Bernardo, o líder dos Sharks. O tema sombrio, música sofisticada, cenas estendidas de dança e foco em problemas sociais marcou um ponto de viragem no teatro musical americano. As canções de Bernstein para o musical como "Somewhere" tornaram-se bastante conhecidas.
A produção original da Broadway de 1957, foi dirigida e coreografada por Jerome Robbins e produzida por Robert E. Griffith e Harold Prince, marcou a estréia de Sondheim na Broadway. Realizou 732 performances antes de sair em turnê. A produção foi indicada para seis Tony Award, incluindo Melhor Musical em 1957,[3] mas o prêmio de Melhor Musical foi para The Music Man. Robbins ganhou o Tony por sua coreografia e Oliver Smith ganhou por suas criações cênicas. O show teve uma produção de Londres que ficou mais tempo em execução, vários revivals e produções internacionais, incluindo Brasil e Portugal. Ganhou uma adaptação para o cinema em 1961, dirigida por Robert Wise e Robbins que venceu 10 Óscar incluindo Melhor Filme, Direção e melhor ator e atriz coadjuvante para Rita Moreno e George Chakiris.