Willi Hennig | |
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Willi Hennig em 1972 | |
Nascimento | 20 de abril de 1913 Dürrhennersdorf, Império Alemão |
Morte | 5 de novembro de 1976 (63 anos) Ludwigsburg, Alemanha |
Nacionalidade | alemão |
Cônjuge | Irma Wehnert |
Alma mater | Universidade de Leipzig (graduação) |
Campo(s) | Biologia e evolução |
Tese | Beiträge zur Kenntnis des Kopulationsapparates der cyclorrhaphen Dipteren (1936)[1] |
Emil Hans Willi Hennig (Dürrhennersdorf, 20 de abril de 1913 — Ludwigsburg, 5 de novembro de 1976), foi um biólogo alemão, considerado o pai da Sistemática Filogenética.[2][3]
Em 1945, como prisioneiro de guerra, Hennig começou a trabalhar em sua teoria cladística, publicada em alemão em 1950, com uma revisão profunda em sua tradução para o inglês em 1966. Com seus trabalhos em evolução e sistemática, ele revolucionou a visão da ordem natural dos seres vivos. Como taxonomista, Hennig era especialista em dípteros.[4][5]
Hennig cunhou os termos-chave da cladística como sinopomorfia, plesiomorfia, simplesiomorfia e parafilia.
Ele também afirmou, em seu "princípio auxiliar", que "a presença de caracteres apomórficos em espécies diferentes" é sempre motivo para suspeitar de parentesco (isto é, que as espécies pertencem a um grupo monofilético), e que sua origem por convergência não deve ser presumida. Isso se baseava na convicção de que 'a sistemática filogenética perderia todo o terreno em que se baseia' se a presença de caracteres apomórficos em espécies diferentes fosse considerada antes de tudo como convergências (ou paralelismos), sendo exigida a prova em contrário em cada caso. Isso tem sido visto como uma aplicação do princípio parcimônia à interpretação de caracteres, um importante componente da inferência filogenética.[6][7]
Ele também é lembrado pela "regra de progressão de Hennig" na cladística, que argumenta de forma controversa que as espécies mais primitivas são encontradas na parte mais antiga e central da área de um grupo.[8]