Xaruque Shāh Rukh Mīrzā | |
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Imperador Timúrida | |
Reconstrução facial forense de Xaruque | |
Reinado | 20 de fevereiro de 1405 – 13 de março de 1447 |
Predecessor | Tamerlão |
Sucessor | Ulugue Begue |
Nascimento | 20 de agosto de 1377 |
Samarcanda, Império Timúrida (atualmente no Usbequistão) | |
Morte | 13 de março de 1447 (69 anos) |
Rei, Império Timúrida (atualmente no Irão) | |
Sepultado em | Gur-e-Amir (Mausoléu do Emir), Samarcanda |
Nome completo | |
Sultan Mahmud[1] Moin-ud-din Shah Rukh[2] | |
Esposas |
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Pai | Tamerlão |
Mãe | Tagai Tarcã Aga[a] |
Irmãos(ãs) | |
Filho(s) |
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Religião | islão sunita |
Xaruque Mirza (Shāh Rukh Mīrzā; em usbeque: Shohrux Mirzo)[b] ou simplesmente Xaruque[c] (em persa: شاهرخ; romaniz.: Šāhrokh; Samarcanda, 20 de agosto de 1377 — Rei, 13 de março de 1447) foi o governante do Império Timúrida entre 20 de fevereiro de 1405 e 13 de março de 1447. Sucedeu ao seu pai, Tamerlão (Timur), que fundou o império em 1370, mas governou apenas a parte oriental dos territórios conquistados pelo pai. O império durante o seu reinado era composto pela maior parte da Pérsia e da Transoxiana, pois os territórios a ocidente foram perdidos pouco depois da morte de Tamerlão. Apesar disso, o Império Timúrida manteve-se coeso durante a maior parte do seu reinado e foi uma das potências dominantes da Ásia.
Durante o seu reinado, o seu império controlou as principais rotas comerciais entre a Ásia e a Europa, incluindo a famosa Rota da Seda, e devido a isso tornou-se imensa rico. A capital do império, que o seu pai tinha colocado em Samarcanda (atualmente no Usbequistão), foi mudada para Herate (atualmente no Afeganistão). Herate tornou-se o centro político do Império Timúrida e a residência dos principais sucessores de Xaruque, mas ambas as cidades beneficiaram da prosperidade e privilégios da corte.
Xaruque foi um grande patrocinador das artes e ciências, que floresceram sob o seu governo. Passou o seu reinado empenhado na estabilidade das suas terras e na manutenção de relações políticas e económicas com os reinos vizinhos. No entender dos historiadores Thomas W. Lentz e Glenn D. Lowry, «ao contrário do seu pai, Xaruque governou o Império Timúrida não como um senhor da guerra turco-mongol, mas como um sultão muçulmano. Nas crónicas dinásticas ele é exaltado como um homem de grande piedade, diplomacia e modéstia — um modelo de governante muçulmano que reparou muitos dos danos físicos e psicológicos causados pelo seu pai.».[3]
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