Zuzu Angel | |
---|---|
Pôster oficial do filme. | |
Brasil 2006 • cor • 100 min | |
Género | drama biográfico |
Direção | Sérgio Rezende |
Roteiro | Sérgio Rezende Marcos Bernstein |
Elenco | Patrícia Pillar Daniel de Oliveira Camilo Bevilacqua Luana Piovani Leandra Leal |
Lançamento | 4 de agosto de 2006[1] |
Idioma | português |
Zuzu Angel [2] é um filme de drama biográfico brasileiro de 2006 dirigido por Sérgio Rezende e estrelado por Patrícia Pillar, Daniel de Oliveira, Camilo Bevilacqua, Luana Piovani e Leandra Leal. A produção é de Joaquim Vaz de Carvalho, a produção executiva de Heloísa Rezende, a trilha sonora de Cristóvão Bastos, a direção de fotografia de Pedro Farkas, a direção de produção de Laís Chamma e Mílton Pimenta, a direção de arte de Marcos Flaksman, o figurino de Kika Lopes e a edição de Marcelo Moraes.
Zuzu Angel foi uma estilista brasileira, mãe do militante político Stuart Angel Jones e da jornalista Hildegard Angel. Zuzu teve seu filho torturado e assassinado pela ditadura militar brasileira. Na virada dos anos 60 para os anos 70, Stuart Jones, filho de Zuzu e então estudante de economia, passou a integrar as organizações clandestinas que combatiam a ditadura militar.
A partir daí, a apolítica Zuzu entraria em uma guerra contra o regime pela recuperação do corpo de seu filho, envolvendo até os Estados Unidos, país de seu ex-marido e pai de Stuart. A busca de Zuzu pelas explicações, pelos culpados e pelo corpo do filho só terminou com sua morte, ocorrida na madrugada de 14 de abril de 1976, num acidente de carro na Estrada da Gávea.
Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu: "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho". Depois de sua morte, Zuzu foi homenageada em livros, música e filme. O mesmo Chico Buarque compôs, sobre melodia de Miltinho, a música Angélica, em 1977, em homenagem à estilista.[3]